Animal
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : "Mais do que [[ser]] uma [[fonte]] de alimento, vestuário e transporte, os [[animais]] tinham um [[profundo]] [[significado]] [[espiritual]] para os [[celtas]]. Acreditava-se que muitas [[criaturas]] [[irracionais]] tinham [[poderes]] [[sobrenaturais]] ou uma [[sabedoria]] especial, sendo capazes de circular livremente [[entre]] o [[reino]] terreno e o [[Outro Mundo]]" (1). | ||
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+ | : (1) HOOD, Juliette. '''O livro celta da vida e da morte'''. "O Sol e a Lua". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 52. |
Edição de 22h26min de 26 de Maio de 2021
1
- De maneira alguma devemos pensar a dzoé no sentido classificatório de gênero e espécie, de inferior e superior. Por exemplo, em relação à classificação do ente-humano: dzoion logon, animal racional. Não, o dzoé não é animal nesse sentido genérico e lógico: "No modo grego de pensar, o animal se determina a partir do dzoion, do que surge, resguardando-se, portanto, de modo muito peculiar em si mesmo, pelo fato de não se exprimir" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Tradução: Márcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, 108.
2
- "Mortais são aqueles que podem fazer a experiência da morte como morte. O animal não é capaz dessa experiência. O animal também não sabe falar" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "A essência da linguagem". In: ----. A caminho da Linguagem. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 170.
3
- "Mais do que ser uma fonte de alimento, vestuário e transporte, os animais tinham um profundo significado espiritual para os celtas. Acreditava-se que muitas criaturas irracionais tinham poderes sobrenaturais ou uma sabedoria especial, sendo capazes de circular livremente entre o reino terreno e o Outro Mundo" (1).
- Referência:
- (1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "O Sol e a Lua". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 52.