Abertura

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:[...], a [[abertura]] que a [[obra]] de [[arte]] nos provoca oferece o desencaminho presente em todo [[caminho|caminhar]], metabolizando o que se tem de previsibilidade conceitual na complexidade do seu [[operar]]” (1).
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: "O [[homem]] assim é um ente-presente-a-si-mesmo, ou seja, um [[espírito]].  Porém, se o [[homem]] compreende a si mesmo a partir do [[horizonte]] do [[ser]] [[ilimitado]], significa que ele está [[aberto]] a este [[horizonte]]. E estando [[aberto]] a este [[horizonte]] o [[homem]] deve ser capaz igualmente de [[compreender]] os [[outros]] [[entes]] à [[luz]] do [[ser]] [[ilimitado]]" (1).
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: É esta [[abertura]] para o [[horizonte]] do [[ser]] que torna o [[ser humano]] propriamente [[humano]], pois ele funda seu [[agir]] nesta [[abertura]]. E é esta [[abertura]] que o caracteriza como [[espírito]]. Desse modo toda [[obra de arte]] se funda na [[abertura]] do [[sentido do ser]] em  que age o [[ser humano]].
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: Referência:
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: - [[Manuel Antônio de Castro]]
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: (1) PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 99.
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Edição de 21h50min de 3 de Agosto de 2020

1

"O homem assim é um ente-presente-a-si-mesmo, ou seja, um espírito. Porém, se o homem compreende a si mesmo a partir do horizonte do ser ilimitado, significa que ele está aberto a este horizonte. E estando aberto a este horizonte o homem deve ser capaz igualmente de compreender os outros entes à luz do ser ilimitado" (1).
É esta abertura para o horizonte do ser que torna o ser humano propriamente humano, pois ele funda seu agir nesta abertura. E é esta abertura que o caracteriza como espírito. Desse modo toda obra de arte se funda na abertura do sentido do ser em que age o ser humano.


- Manuel Antônio de Castro