Bardo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 15h54min de 29 de Abril de 2021 por Profmanuel (Discussão | contribs)

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"O saber do bardo ainda não se situava num suporte, isto é, numa dimensão exterior ao próprio ser humano. Não se impunha a necessidade do conhecimento repousar sobre um suporte. Não era um saber exterior à própria vigência do homem enquanto tal. Era, portanto, um saber marcado pelo uno e pelo singular, nunca pelo genérico. O saber de cada bardo era um próprio, era seu. Era a sua diferença específica. Não era um meio, era um modo de ser no mundo" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 187.
Ver também:
*Festa

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Bardo
"Um bardo, ou aedo, na Europa antiga, era uma pessoa encarregada de transmitir histórias, mitos, lendas e poemas de forma oral, cantando as histórias do seu povo em poemas recitados. Era simultaneamente músico, poeta, historiador e acessoriamente moralista.
"Mais tarde seriam designados de trovadores e as tradições musicais e literárias que transmitiram às gerações sucessivas dão origem às canções de gesta.
"O bardo usava frequentemente um alaúde para tocar suas melodias e músicas, que contavam na maioria das vezes uma história triste ou poemas épicos, com acompanhamento de liras, de crwth ou de harpas.
"A música tradicional irlandesa tem nos bardos a sua principal raiz. Também se encontram vestígios da sua arte entre os contadores ou cantores de gwerziou bretões e nos eisteddfodau do País de Gales" (1).


Referência:
(1) www.pt.wikipedia.org/wiki/Bardo
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