Catarse
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : "...todo [[conhecimento]] [[grego]] se funda na [[possibilidade]] de [[ver]]. Ao destruir a [[visão]], [[Édipo]] renega, explode, [[simbolicamente]], o [[conhecimento]] [[humano]], que se revela [[limitado]], [[finito]], [[aparente]] e, portanto, culpado. O [[ato]] do [[trágico]] rei é o máximo de [[sofrimento]] [[humano]], mas também de sua [[purificação]]: é a [[catarse]]" (1). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "As faces do trágico em ''Vidas Secas''". In: -----. ''Travessia Poética''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977, p. 75. |
Edição de 15h52min de 3 de Agosto de 2019
1
- "O originário não se reconstitui, ele não cessa de vigorar em novas manifestações, sendo isso o inaugural. Nossos ouvidos, se bem abertos, só poderão ouvir o som originário, jamais o som original, até porque não há som original numa realidade que não cessa de acontecer. E agora é que vem algo muito importante para compreender o mesmo. A cada nova obra musical originária, para quem escuta, acontece o mesmo em novas e inaugurais experienciações. E toda experienciação inaugural é uma catarse, ou seja, uma libertação iluminadora, que nos projeta para além e aquém de todo e qualquer limite, daí ser purificadora, porque libertadora" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Época e tempo poético". In: ---------. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 281.
2
- "...todo conhecimento grego se funda na possibilidade de ver. Ao destruir a visão, Édipo renega, explode, simbolicamente, o conhecimento humano, que se revela limitado, finito, aparente e, portanto, culpado. O ato do trágico rei é o máximo de sofrimento humano, mas também de sua purificação: é a catarse" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "As faces do trágico em Vidas Secas". In: -----. Travessia Poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977, p. 75.