Auto-dialogar
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→2) |
||
Linha 8: | Linha 8: | ||
== 2 == | == 2 == | ||
- | : "O [[caminho]] do [[auto-diálogo]] é [[perigoso]] porque nos lança nos [[limites]] do [[agir]] [[causal]] e no [[não-limite]] do [[agir]] | + | : "O [[caminho]] do [[auto-diálogo]] é [[perigoso]] porque nos lança nos [[limites]] do [[agir]] [[causal]] e no [[não-limite]] do [[agir]] não-causal, da [[necessidade]] de [[ser]] o que se tem para [[ter]] o que se [[é]]. O [[homem]], [[ser]] da [[liminaridade]], isto é, do [[ser]] [[entre]] o [[limite]] e o [[não-limite]], faz do [[perigo]] e do seu [[agir]] perigoso um mover-se no frágil [[véu]] do [[abismo]] do [[Nada]]". |
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Espelho: o perigoso caminho do auto-diálogo". '''Ensaio''' não publicado. | + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Espelho]]: o [[perigoso]] [[caminho]] do [[auto-diálogo]]". '''Ensaio''' não publicado.''' |
== 3 == | == 3 == |
Edição de 01h41min de 18 de janeiro de 2025
1
- "Auto-dialogar é apropriar-se do que é próprio na e a partir da linguagem. De maneira alguma se reduz a algo subjetivo, pois este trabalha somente no horizonte da epistemologia, dentro da qual se pode afirmar um sujeito que se contrapõe a um objeto. Portanto, no auto-diálogo não há uma relação entre sujeito e objeto, atitudes e posições necessárias para algo ser aclamado e proclamado de científico. Auto-dialogar é manifestar as nossas possibilidades de ser o que somos enquanto seres humanos lançados desde que nascemos e por nascermos na vida, no ser-tão, no ser, no mundo, um mundo sempre inaugural para aqueles que fazem do viver um aprender e apreender o que já somos como possibilidades" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Pacto: a poética do amor". In: ----. www.travessiapoetica. Blogspot.com, 2017.
2
- "O caminho do auto-diálogo é perigoso porque nos lança nos limites do agir causal e no não-limite do agir não-causal, da necessidade de ser o que se tem para ter o que se é. O homem, ser da liminaridade, isto é, do ser entre o limite e o não-limite, faz do perigo e do seu agir perigoso um mover-se no frágil véu do abismo do Nada".
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Espelho: o perigoso caminho do auto-diálogo". Ensaio não publicado.
3
- "O cultivo do auto-diálogo está em fazer do espelho um especular que abra a ação do ser-humano a partir de sua essência como o necessário e não como o preciso. Não se trata de precisar algo, a realidade, a liminaridade, mas de precisar do auto-diálogo enquanto uma tarefa desafiante de se jogar no abismo, onde ser e necessidade são um e o mesmo. O cultivo do caminho do auto-diálogo é o caminho de se estar sempre a caminho da linguagem, como o único essencial e necessário. É trazer para o cultivo do auto-diálogo do espelho o lema dos Argonautas: Navegar é necessário, viver não é preciso" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Espelho: o perigoso caminho do auto-diálogo". Ensaio não publicado.