Original
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→2) |
||
Linha 12: | Linha 12: | ||
== 2 == | == 2 == | ||
- | : “[...]: o original é o que necessita de um marco inicial e ruma para o limite de um ponto final, logo, estabelece-se uma [[relação]] em que o original é o novo, o último produto de uma linha de montagem. Por outro lado, o [[originário]] é pincelado pela [[ubiquidade]], ou seja, sem antes ou depois, é o entre que costura o nunca e o sempre na totalidade do Ser enquanto simultaneamente se realiza nos [[ente|entes]], portanto, enquanto está sendo” (1). | + | : “[...]: o [[original]] é o que necessita de um marco inicial e ruma para o [[limite]] de um ponto final, logo, estabelece-se uma [[relação]] em que o [[original]] é o novo, o último [[produto]] de uma linha de montagem. Por outro lado, o [[originário]] é pincelado pela [[ubiquidade]], ou seja, sem antes ou depois, é o [[entre]] que costura o nunca e o sempre na totalidade do [[Ser]] enquanto simultaneamente se realiza nos [[ente|entes]], portanto, enquanto está sendo” (1). |
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos | + | : (1) PESSANHA, Fábio Santana. '''A [[hermenêutica]] do [[mar]] – Um estudo sobre a [[poética]] de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 163.''' |
Edição atual tal como 22h11min de 4 de Dezembro de 2024
1
- "Ao princípio (Anfang), o autor contrapõe, no parágrafo 176, o primitivo, entendido como o que aponta sempre para um começo / origem. Porém, a origem (primitivo) "... é sempre sem futuro... Ele não pode enviar a nada fora de si, porque nada contém senão aquilo em que está aprisionado" (§ 176)" (1).
- Se bem observarmos, quando dizemos que uma obra é original nada mais estamos dizendo que ela não imita outra, que principia no sentido de ter uma origem, aquela estabelecida cronologicamente. A palavra original nada diz sobre a essência de toda obra de arte, mas, simplesmente está relacionada ao fugir a qualquer classificação epocal. Uma verdadeira obra de arte será sempre originária, porque inaugura sentido, vigora nas questões. Porém, toda obra originária é também original, mas nem toda obra original é necessariamente originária, pois se limita a dar-lhe uma classificação dentro dos estilos de época.
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. Notas de tradução. In: HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad.Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antonio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 226.
2
- “[...]: o original é o que necessita de um marco inicial e ruma para o limite de um ponto final, logo, estabelece-se uma relação em que o original é o novo, o último produto de uma linha de montagem. Por outro lado, o originário é pincelado pela ubiquidade, ou seja, sem antes ou depois, é o entre que costura o nunca e o sempre na totalidade do Ser enquanto simultaneamente se realiza nos entes, portanto, enquanto está sendo” (1).
- Referência:
- (1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 163.