Édipo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :(1) HEIDEGGER, Martin. "... poeticamente habita o homem...". In: ''Ensaios e conferências''. Petrópolis: Vozes, 2002. | + | :(1) HEIDEGGER, Martin. "... poeticamente habita o homem...". In:______. ''Ensaios e conferências''. Petrópolis: Vozes, 2002. |
:(2) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Diana e Heráclito". In: ''Aprendendo a pensar I''. Petrópolis: Vozes, 1977, pp.187-8. | :(2) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Diana e Heráclito". In: ''Aprendendo a pensar I''. Petrópolis: Vozes, 1977, pp.187-8. | ||
Edição de 15h25min de 12 de Abril de 2009
1
- No ensaio "... poeticamente habita o homem..." (1), há um poema de Hölderlin que Heidegger interpreta, fazendo referência ao terceiro olho de Édipo. A fim de aprofundar a questão, confira o ensaio "Diana e Heráclito" (2), de Emmanuel Carneiro Leão.
- Referências:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "... poeticamente habita o homem...". In:______. Ensaios e conferências. Petrópolis: Vozes, 2002.
- (2) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Diana e Heráclito". In: Aprendendo a pensar I. Petrópolis: Vozes, 1977, pp.187-8.
- Ver também:
2
- O mito do homem é a estrutura fundamental da cultura ocidental, daí a vigência do humanismo. A questão fundamental metafísica é o Humanismo. A poíesis (o vigor poético) não é metafísica nem humanista, mas defende a realização do humano do homem. E o maior exemplo é Édipo. Édipo realiza o humano do homem, porque toda a sua vida se funda numa disputa com o destino, para no final deixar que este o tome e dê o sentido da sua vida, quando então ele faz do humano do homem a liberdade como libertação, dimensionando-se pelo destino enquanto sabedoria. Arrancar os olhos é um ato livre de negação do saber e de se deixar tomar pela sabedoria.