Auto-dialogar

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Pacto: a poética do amor". In: ----. '''www.travessiapoetica. Blogspot.com''', 2017.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Pacto]]: a [[poética]] do [[amor]]". In: ----. www.travessiapoetica. Blogspot.com, 2017.'''
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: "O [[caminho]] do [[auto-diálogo]] é [[perigoso]] porque nos lança nos [[limites]] do [[agir]] [[causal]] e no [[não-limite]] do [[agir]] [[não-causal]], da [[necessidade]] de [[ser]] o que se tem para [[ter]] o que se [[é]]. O [[homem]], [[ser]] da [[liminaridade]], isto é, do [[ser]] [[entre]] o [[limite]] e o [[não-limite]], faz do [[perigo]] e do seu [[agir]] perigoso um mover-se no frágil [[véu]] do [[abismo]] do [[Nada]]".
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: "O [[caminho]] do [[auto-diálogo]] é [[perigoso]] porque nos lança nos [[limites]] do [[agir]] [[causal]] e no [[não-limite]] do [[agir]] não-causal, da [[necessidade]] de [[ser]] o que se tem para [[ter]] o que se [[é]]. O [[homem]], [[ser]] da [[liminaridade]], isto é, do [[ser]] [[entre]] o [[limite]] e o [[não-limite]], faz do [[perigo]] e do seu [[agir]] perigoso um mover-se no frágil [[véu]] do [[abismo]] do [[Nada]]".
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Espelho: o perigoso caminho do auto-diálogo". '''Ensaio''' não publicado.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Espelho]]: o [[perigoso]] [[caminho]] do [[auto-diálogo]]". '''Ensaio''' não publicado.'''
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: "O [[cultivo]] do [[auto-diálogo]] está em [[fazer]] do [[espelho]] um [[especular]] que abra a [[ação]] do [[ser-humano]] a partir de sua [[essência]] como o [[necessário]] e não como o [[preciso]]. Não se trata de [[precisar]] algo, a [[realidade]], a [[liminaridade]], mas de [[precisar]] do [[auto-diálogo]] enquanto uma tarefa desafiante de se [[jogar]] no [[abismo]], onde [[ser]] e [[necessidade]] são um e o [[mesmo]]. O [[cultivo]] do [[caminho]] do [[auto-diálogo]] é o [[caminho]] de se [[estar]] [[sempre]] a [[caminho]] da [[linguagem]], como o único [[essencial]] e [[necessário]]. É trazer para o [[cultivo]] do [[auto-diálogo]] do [[espelho]] o [[lema]] dos [[Argonautas]]: [[Navegar]] [[é]] [[necessário]], [[viver]] não é preciso" (1).
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: "O cultivo do [[auto-diálogo]] está em [[fazer]] do [[espelho]] um [[especular]] que abra a [[ação]] do [[ser-humano]] a partir de sua [[essência]] como o [[necessário]] e não como o preciso. Não se trata de precisar algo, a [[realidade]], a [[liminaridade]], mas de precisar do [[auto-diálogo]] enquanto uma tarefa desafiante de se [[jogar]] no [[abismo]], onde [[ser]] e [[necessidade]] são um e o [[mesmo]]. O cultivo do [[caminho]] do [[auto-diálogo]] é o [[caminho]] de se [[estar]] [[sempre]] a [[caminho]] da [[linguagem]], como o único [[essencial]] e [[necessário]]. É trazer para o cultivo do [[auto-diálogo]] do [[espelho]] o lema dos Argonautas: Navegar [[é]] [[necessário]], [[viver]] não é preciso" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Espelho: o perigoso caminho do auto-diálogo". '''Ensaio''' não publicado.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Espelho]]: o [[perigoso]] [[caminho]] do [[auto-diálogo]]". '''[[Ensaio]]''' não publicado.'''

Edição atual tal como 01h48min de 18 de janeiro de 2025

1

"Auto-dialogar é apropriar-se do que é próprio na e a partir da linguagem. De maneira alguma se reduz a algo subjetivo, pois este trabalha somente no horizonte da epistemologia, dentro da qual se pode afirmar um sujeito que se contrapõe a um objeto. Portanto, no auto-diálogo não há uma relação entre sujeito e objeto, atitudes e posições necessárias para algo ser aclamado e proclamado de científico. Auto-dialogar é manifestar as nossas possibilidades de ser o que somos enquanto seres humanos lançados desde que nascemos e por nascermos na vida, no ser-tão, no ser, no mundo, um mundo sempre inaugural para aqueles que fazem do viver um aprender e apreender o que já somos como possibilidades" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Pacto: a poética do amor". In: ----. www.travessiapoetica. Blogspot.com, 2017.

2

"O caminho do auto-diálogo é perigoso porque nos lança nos limites do agir causal e no não-limite do agir não-causal, da necessidade de ser o que se tem para ter o que se é. O homem, ser da liminaridade, isto é, do ser entre o limite e o não-limite, faz do perigo e do seu agir perigoso um mover-se no frágil véu do abismo do Nada".


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Espelho: o perigoso caminho do auto-diálogo". Ensaio não publicado.

3

"O cultivo do auto-diálogo está em fazer do espelho um especular que abra a ação do ser-humano a partir de sua essência como o necessário e não como o preciso. Não se trata de precisar algo, a realidade, a liminaridade, mas de precisar do auto-diálogo enquanto uma tarefa desafiante de se jogar no abismo, onde ser e necessidade são um e o mesmo. O cultivo do caminho do auto-diálogo é o caminho de se estar sempre a caminho da linguagem, como o único essencial e necessário. É trazer para o cultivo do auto-diálogo do espelho o lema dos Argonautas: Navegar é necessário, viver não é preciso" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Espelho: o perigoso caminho do auto-diálogo". Ensaio não publicado.
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