Literário

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ficção e literatura infantil". In: ------------. ''Tempos de Metamorfose''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 134.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Ficção]] e [[literatura]] infantil". In: ------------. Tempos de [[Metamorfose]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 134.''''
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. ''O acontecer poético - a história literária''. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 131.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. '''O [[acontecer]] [[poético]] - a [[história]] literária. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 131.'''
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: "O [[literário]] não está no [[vazio]], mas numa [[tensão]] com a [[estrutura]] institucional [[discursiva]], com as [[relações]] [[sociais]] historicamente constituídas. As [[relações]] [[sociais]] ou discursivas são tantas e tão complexas que o seu estudo pode obnubilar o [[fim]] a que se propõe: a [[compreensão]] e [[real]] [[lugar]] histórico do [[literário]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. '''O [[acontecer]] [[poético]] - a [[história]] literária. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 132.'''
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: "Não podemos encarar o [[literário]] apenas na redutora [[visão]] estilístico-[[estética]], onde o [[mito]], em sua [[essência]], perderá todo o seu [[verdadeiro]] [[significado]] como eixo de instauração da [[modernidade]]. A [[arte]], na [[realidade]], comparece na [[modernidade]], com toda a força que lhe é [[essencial]]. Mas enredada nas contradições e [[paradoxos]] da [[metamorfose]] da [[modernidade]], tem ela mesma um desenvolvimento complexo e [[paradoxal]]: ora se une às forças que impulsionam as [[diferentes]] linha de força, ora se opõe a elas e as questiona" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Metamorfose]] da [[narrativa]]". In: ... .[[Tempos]] de [[metamorfose]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 64.'''

Edição atual tal como 20h59min de 7 de Abril de 2025

Tabela de conteúdo

1

"O que é ficção? Distingamos logo: embora todo literário seja ficcional, nem toda "ficção" é literária. Para melhor compreender esse truísmo é que se faz necessário tematizar o âmbito da ficção.
O literário é uma realidade ficcional. Ficção é derivado do verbo latino fingere. Este verbo apresenta quatro acepções inter-relacionadas: formar; educar; imaginar; fingir ou dissimular. As duas últimas significações, imaginar e fingir, de imediato, parecem ser as que melhor traduzem o que se entende normal e correntemente por ficção, embora o fingir provoque relutância. No entanto, só a reunião das quatro acepções pode configurar e apreender adequadamente a ficção literária" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ficção e literatura infantil". In: ------------. Tempos de Metamorfose. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 134.'

2

"O literário deve resgatar essas duas facetas [a sociológica e historiográfica, bem como a dss formas], sem a elas ser reduzido. Não pode ignorar o todo cultural, pois é e sempre será discurso, participando fundamentalmente de todas as instituições sociais, nelas se apoiando, refletindo-as e delas sendo o porta-voz e sua concretização histórica. Por outro lado, a noção de literário foi-se restringindo às formas literárias tradicionais, sendo o literário deduzido das formas, portanto, reduzido a algumas formas refinadas de discurso" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. O acontecer poético - a história literária. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 131.

3

"O literário não está no vazio, mas numa tensão com a estrutura institucional discursiva, com as relações sociais historicamente constituídas. As relações sociais ou discursivas são tantas e tão complexas que o seu estudo pode obnubilar o fim a que se propõe: a compreensão e real lugar histórico do literário" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. O acontecer poético - a história literária. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 132.

4

"Não podemos encarar o literário apenas na redutora visão estilístico-estética, onde o mito, em sua essência, perderá todo o seu verdadeiro significado como eixo de instauração da modernidade. A arte, na realidade, comparece na modernidade, com toda a força que lhe é essencial. Mas enredada nas contradições e paradoxos da metamorfose da modernidade, tem ela mesma um desenvolvimento complexo e paradoxal: ora se une às forças que impulsionam as diferentes linha de força, ora se opõe a elas e as questiona" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Metamorfose da narrativa". In: ... .Tempos de metamorfose. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 64.
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