Ritual

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Um [[ritual]] acaba quando o que o dirige se levanta e sai. O [[rei]] sempre exercia publicamente seu [[poder]] sentado em uma [[cadeira]] / trono. É também sentado que o [[áugure]] recebe os [[oráculos]] e os dita. Mas não é ele, [[áugure]], que os dita, os doa, é o [[sagrado]] que os manifesta na [[figura]] do [[áugure]]. O [[ser humano]] se torna a [[habitação]] do [[sagrado]]. É o caso do sacerdote católico e do [[pai de santo]], a título de [[exemplos]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ser e estar". In:------. '''Arte: o humano e o destino'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 52.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Ser]] e [[estar]]". In:------. [[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 52.'''

Edição atual tal como 05h17min de 18 de março de 2025

1

O que é o ritual? Se bem notarmos é o que é n'o como é, mas em que este tem por fim, por telos, realizar o princípio enquanto comemoração. E o que se comemora, ritualiza? O mito. O rito não representa nada, não lembra nada, não encena nada, não procura nenhuma explicação, nenhuma causa, nenhum fundamento. É puro comemorar, é total realizar daquilo que se presenteia originariamente no mito. Hodiernamente, com a perda do sagrado, passou-se a denominar também performance.


- Manuel Antônio de Castro

2

"Um ritual acaba quando o que o dirige se levanta e sai. O rei sempre exercia publicamente seu poder sentado em uma cadeira / trono. É também sentado que o áugure recebe os oráculos e os dita. Mas não é ele, áugure, que os dita, os doa, é o sagrado que os manifesta na figura do áugure. O ser humano se torna a habitação do sagrado. É o caso do sacerdote católico e do pai de santo, a título de exemplos" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ser e estar". In:------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 52.
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