Digital

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Opondo-se ao [[pensamento]] temos a [[globalização]] [[funcional]] que é a [[uniformidade]] com [[aparência]] do [[novo]] em [[tudo]] e em todos. É a publicização, a banalização, a predominância do [[instante]] e do simultâneo, a fugacidade e imaterialidade [[digital]] de [[tudo]], o domínio [[absoluto]] da [[imagem]]. Tudo isto está ocasionando uma [[transformação]] de todos os [[valores]] e modos de [[viver]] jamais acontecida antes e com tal amplitude: a [[global]]. É o tempo da cibercultura, da engenharia [[genética]], da eliminação da [[linguagem]] [[simbólica]], da [[inteligência artificial]], das próteses microeletrônicas, do [[ciborgue]], do [[culto]] do [[corpo]], do domínio [[global]] do [[profano]], do [[conteúdo]] reduzido às [[formas]] e [[formatos]], da [[estetização]] generalizada da [[arte]], da [[celebração]] do [[instante]], da [[língua]] e [[linguagem]] reduzidas à [[comunicação]], da perda da [[memória]], da redução do [[afetivo]] e do [[erótico]] às [[sensações]], da [[sociedade]] em [[rede]]. É que nosso [[tempo]] é o [[tempo]] das [[redes]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: '''Revista Tempo Brasileiro 201/202 - Globalização, pensamento e arte'''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 23.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "A [[globalização]] e os desafios do [[humano]]". In: Revista Tempo Brasileiro 201/202 - [[Globalização]], [[pensamento]] e [[arte]]. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 23.'''
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: "Na [[era digital]], a [[ansiedade]] do [[consumo]] [[visual]] vem ocupando o [[lugar]] da [[reflexão]], [[fundamental]] para se usufruir a [[arte]]" (1).
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: "Na [[era digital]], a [[ansiedade]] do [[consumo]] visual vem ocupando o [[lugar]] da [[reflexão]], [[fundamental]] para se usufruir a [[arte]]" (1).
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: (1) '''Fotografo, logo vivencio'''. Reportagem de ''Daniela Labra''. In: '''O Globo''', ''Segundo Caderno'', 05-05-2014.
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: (1) '''Fotografo, logo vivencio. Reportagem de Daniela Labra. In: O Globo, Segundo Caderno, 05-05-2014.'''

Edição atual tal como 22h23min de 20 de janeiro de 2025

1

"Opondo-se ao pensamento temos a globalização funcional que é a uniformidade com aparência do novo em tudo e em todos. É a publicização, a banalização, a predominância do instante e do simultâneo, a fugacidade e imaterialidade digital de tudo, o domínio absoluto da imagem. Tudo isto está ocasionando uma transformação de todos os valores e modos de viver jamais acontecida antes e com tal amplitude: a global. É o tempo da cibercultura, da engenharia genética, da eliminação da linguagem simbólica, da inteligência artificial, das próteses microeletrônicas, do ciborgue, do culto do corpo, do domínio global do profano, do conteúdo reduzido às formas e formatos, da estetização generalizada da arte, da celebração do instante, da língua e linguagem reduzidas à comunicação, da perda da memória, da redução do afetivo e do erótico às sensações, da sociedade em rede. É que nosso tempo é o tempo das redes" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 23.

2

"Na era digital, a ansiedade do consumo visual vem ocupando o lugar da reflexão, fundamental para se usufruir a arte" (1).
(1) Fotografo, logo vivencio. Reportagem de Daniela Labra. In: O Globo, Segundo Caderno, 05-05-2014.
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