Humanidade

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "A [[história]] da [[humanidade]] se tem movido em ciclos de vinte e cinco séculos. A cada dois milênios e meio fecha-se um ciclo. Atinge-se um clímax e instala-se um [[fim]], mas [[fim]] no triplo sentido de término, de [[plenitude]] e de [[transformação]]. É um [[instante]] propício para outra [[realização]] do [[real]] na [[história]] dos [[homens]], quando então poderemos vir a ser mais livremente tanto o que já fomos como o que ainda somos, mas sempre na [[abertura]] de outro [[horizonte]], do [[horizonte]] do que seremos" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O que é pensar?". Conferência proferida na Academia Brasileira de Letras, em 2017.
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro.''' "O que é [[pensar]]?" Conferência, proferida na Academia Brasileira de Letras, em 2017. '''
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: "Bong Joon-Ho explora dois veios inesgotáveis da [[experiência]] [[humana]] em [[sociedade]]: a ambição e a opressão. Primeiro, o [[filme]]  [''Parasita''] retrata magnificamente a conclusão do [[sociólogo]] francês Jean Baudrillard (1929-2007) de que "a [[humanidade]] é [[produto]] do [[desejo]] e não da [[necessidade]]" "(1).
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: "Bong Joon-Ho explora dois veios inesgotáveis da [[experiência]] [[humana]] em [[sociedade]]: a ambição e a opressão. Primeiro, o [[filme]]  [''Parasita''] retrata magnificamente a conclusão do [[sociólogo]] francês Jean Baudrillard (1929-2007) de que "a [[humanidade]] é [[produto]] do [[desejo]] e não da [[necessidade]]" " (1).
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: (1) ALCÂNTARA, Eurípedes. "Pode-se criticar o ''Parasita''?". In: '''O Globo''', sábado, 15-2-2020, Caderno ''Opinião'', p. 3.
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: (1) ALCÂNTARA, Eurípedes.''' "Pode-se [[criticar]] o ''Parasita''?". In: O Globo, sábado, 15-2-2020, Caderno Opinião, p. 3.'''
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: (1) AGUALUSA, José Eduardo. "Carta a 2021". In: ''O Globo''. Primeiro Caderno, 31-12-2020, p. 1.
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: (1) AGUALUSA, José Eduardo.''' "Carta a 2021". In: O Globo. Primeiro Caderno, 31-12-2020, p. 1. '''

Edição atual tal como 22h29min de 24 de Dezembro de 2024

1

"A história da humanidade se tem movido em ciclos de vinte e cinco séculos. A cada dois milênios e meio fecha-se um ciclo. Atinge-se um clímax e instala-se um fim, mas fim no triplo sentido de término, de plenitude e de transformação. É um instante propício para outra realização do real na história dos homens, quando então poderemos vir a ser mais livremente tanto o que já fomos como o que ainda somos, mas sempre na abertura de outro horizonte, do horizonte do que seremos" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O que é pensar?" Conferência, proferida na Academia Brasileira de Letras, em 2017.

2

"Bong Joon-Ho explora dois veios inesgotáveis da experiência humana em sociedade: a ambição e a opressão. Primeiro, o filme [Parasita] retrata magnificamente a conclusão do sociólogo francês Jean Baudrillard (1929-2007) de que "a humanidade é produto do desejo e não da necessidade" " (1).


Referência:
(1) ALCÂNTARA, Eurípedes. "Pode-se criticar o Parasita?". In: O Globo, sábado, 15-2-2020, Caderno Opinião, p. 3.

3

"A maior invenção da Humanidade não foi a roda nem o fogo. Não foi o futebol, a feijoada, o samba, o xadrez, a literatura, sequer a internet. A maior invenção da Humanidade, querido 2021, foi o abraço. Olho para trás e vejo a primeira mãe acolhendo nos braços o filho pequeno. O nosso pai primordial apertando contra o peito forte (e peludo) a mulher amada; dois amigos se consolando numa armadura de afeto. Depois desses primeiros abraços, alguma coisa mudou para sempre. O mundo continuou perigoso, sim, o mundo será sempre perigoso, mas passamos a ter o conforto de um território inviolável. Foi o abraço que fundou a civilização" (1).


Referência:
(1) AGUALUSA, José Eduardo. "Carta a 2021". In: O Globo. Primeiro Caderno, 31-12-2020, p. 1.
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