Exterior
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | : O importante é [[perceber]] e [[pensar]] sempre que a [[realidade]] manifestada no [[eu]] e no [[sou]] é sempre [[dinâmica]], é [[verbal]]. Os [[conceitos]] tendem a sempre nos | + | : O importante é [[perceber]] e [[pensar]] sempre que a [[realidade]] manifestada no [[eu]] e no [[sou]] é sempre [[dinâmica]], é [[verbal]]. Os [[conceitos]] tendem a sempre nos transmitir e mostrar [[conhecimentos]] estáticos, porém, toda a [[realidade]] na medida em que [[é]] e toda a [[realidade]] [[é]], [[é]] sempre [[dinâmica]], é sempre [[originária]]. O [[jogo]] de [[identidade]] e [[diferença]] do [[eu]] e do [[sou]] acontece na medida em que nos experienciamos sempre no [[horizonte]] de um [[mundo]], que tanto é [[exterior]] quanto é [[interior]], pois também o [[exterior]] e o [[interior]] vigoram no [[originário]]. Temos de [[estar]] [[conscientes]] de que jamais o [[conhecimento]] meramente [[racional]] e [[epistemológico]] dará conta de abranger e decifrar o [[enigma]] do [[eu]] e do [[sou]], simplesmente porque vigoram no [[mistério]]. |
Edição de 19h55min de 16 de Dezembro de 2024
1
- O jogo dialético entre o eu e o sou só é possível porque a dialética se funda numa identidade, a do eu e do sou, onde tal identidade experiência a mesma dialética com a diferença.
- O importante é perceber e pensar sempre que a realidade manifestada no eu e no sou é sempre dinâmica, é verbal. Os conceitos tendem a sempre nos transmitir e mostrar conhecimentos estáticos, porém, toda a realidade na medida em que é e toda a realidade é, é sempre dinâmica, é sempre originária. O jogo de identidade e diferença do eu e do sou acontece na medida em que nos experienciamos sempre no horizonte de um mundo, que tanto é exterior quanto é interior, pois também o exterior e o interior vigoram no originário. Temos de estar conscientes de que jamais o conhecimento meramente racional e epistemológico dará conta de abranger e decifrar o enigma do eu e do sou, simplesmente porque vigoram no mistério.
2
- "Não importa se somos indígenas ou brancos, é tempo de a gente se juntar e unificar o pensamento. Vem aí a era da verdade, do amor, do equilíbrio, com a natureza ditando as regras. A solução não está fora, está dentro de nós" (1).
- Referência:
- (1) YAWANAWÁ, Putanny - Pajé. A cura do mundo é pela espiritualidade, e ela é coletiva. Entrevista a Maria Fortuna. In: O Globo. Segundo Caderno, Quarta-feira, 01-01-2020, p. 2.