Buda

De Dicionário de Poética e Pensamento

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: "Budas são [[pessoas]] que através da [[prática]] incessante reconhecem sua [[natureza]] Buda. Pessoas que se questionam, que procuram, que encontram e ainda assim continuam a [[procurar]]. Praticar Buda é estar em contato com sua própria [[essência]] verdadeira, que é a mesma de tudo que existe. É um observar profundo e de longo alcance, capaz de [[ver]] os lamentos do [[mundo]] e atender aos pedidos [[verdadeiros]]. Natureza Buda, natureza iluminada, não algo místico, intelectualmente conceituado. São portas, janelas, paredes, grama, plantas, solo, água, vento e ar. São animais e pássaros. [[Seres]] humanos e gotas de chuva. É se reconhecer [[presente]] em toda [[parte]], em cada partícula. Cada [[criatura]] é o todo manifesto. Não somos parte de, somos todo o [[multiverso]] em sua [[harmonia]]. Sem dentro nem fora. Entrar em contato com a natureza Buda é o que nos dá verdadeira [[alegria]] e contentamento" (1).
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: "Budas são [[pessoas]] que através da [[prática]] incessante reconhecem sua [[natureza]] [[Buda]]. [[Pessoas]] que se [[questionam]], que [[procuram]], que encontram e ainda assim continuam a [[procurar]]. Praticar [[Buda]] [[é]] [[estar]] em contato com sua [[própria]] [[essência]] [[verdadeira]], que é a [[mesma]] de [[tudo]] que existe. É um observar [[profundo]] e de longo alcance, capaz de [[ver]] os lamentos do [[mundo]] e atender aos pedidos [[verdadeiros]]. [[Natureza]] [[Buda]], [[natureza]] [[iluminada]], não [[algo]] [[místico]], intelectualmente conceituado. São portas, janelas, paredes, grama, plantas, solo, [[água]], [[vento]] e [[ar]]. São [[animais]] e pássaros. [[Seres]] [[humanos]] e gotas de [[chuva]]. É se reconhecer [[presente]] em toda [[parte]], em cada [[partícula]]. Cada [[criatura]] é o todo manifesto. Não somos [[parte]] de, somos todo o [[multiverso]] em sua [[harmonia]]. Sem dentro nem fora. Entrar em [[contato]] com a [[natureza]] [[Buda]] é o que nos dá [[verdadeira]] [[alegria]] e contentamento" (1).
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: (1) COHEN, Monja. "Comunhão espiritual". In: ''O Globo'', 13-11-2014, p. 30.
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: (1) COHEN, Monja. "Comunhão espiritual". In: '''O Globo''', 13-11-2014, p. 30.
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Edição de 14h49min de 10 de fevereiro de 2022

1

"Budas são pessoas que através da prática incessante reconhecem sua natureza Buda. Pessoas que se questionam, que procuram, que encontram e ainda assim continuam a procurar. Praticar Buda é estar em contato com sua própria essência verdadeira, que é a mesma de tudo que existe. É um observar profundo e de longo alcance, capaz de ver os lamentos do mundo e atender aos pedidos verdadeiros. Natureza Buda, natureza iluminada, não algo místico, intelectualmente conceituado. São portas, janelas, paredes, grama, plantas, solo, água, vento e ar. São animais e pássaros. Seres humanos e gotas de chuva. É se reconhecer presente em toda parte, em cada partícula. Cada criatura é o todo manifesto. Não somos parte de, somos todo o multiverso em sua harmonia. Sem dentro nem fora. Entrar em contato com a natureza Buda é o que nos dá verdadeira alegria e contentamento" (1).


(1) COHEN, Monja. "Comunhão espiritual". In: O Globo, 13-11-2014, p. 30.

2

"Há inúmeros Budas - tantos quantos grãos de areia. Cada ser humano que desperta, que se percebe interligado a tudo e a todos, cada pessoa que, com visão clara, límpida, iluminada, age, pensa e fala para o bem de todos os seres - este é um Buda" (1).


(1) COHEN, Monja. "Comunhão espiritual". In: O Globo, 13-11-2014, p. 30.

3

"...uma nova, um boato, um mito, a afirmar que acabava de surgir uma pessoa de nome Gotama, o Sublime, o Buda, aquele que dominara em si mesmo o sofrimento do mundo e fizera parar a roda das ressurreições" (1).


Referência:
(1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 23.
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