Ordinário

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) HERÁCLITO, frag. 119. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. In: ''Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito''. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 91.
: (1) HERÁCLITO, frag. 119. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. In: ''Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito''. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 91.
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: "O [[ordinário]] da [[estética]] não me dá jamais o [[extraordinário]] do [[ético]]-[[poético]], da [[liberdade]] e da [[necessidade]] [[essencial]] do [[agir]]. A [[estética]] não passa de uma modalidade da [[causalidade]] [[subjetivo]]-[[racional]] na qual se [[fundamenta]] a [[vontade]] de quem se lança nas [[vivências]] [[subjetivas]], dando a [[falsa]] impressão de uma [[liberdade]] que responde e corresponde à [[necessidade]] de [[ser]]" (1).
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: Referência:
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: ----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 278.

Edição de 22h03min de 23 de março de 2020

1

" Ethos anthroupou daimon " - "A morada do homem, o extraordinário"(1).
A tradução de Ethos por morada nos projeta nesta na medida em que morada diz então o sentido, o mundo, a linguagem que fazem e constituem o ser humano. Isso o diferencia dos demais entes, constituindo-o como o existente, ou seja, é sua diferença ontológica. E então poderíamos interpretar os demais entes como ordinário, para diferenciá-los do ser humano.


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) HERÁCLITO, frag. 119. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. In: Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 91.


2

"O ordinário da estética não me dá jamais o extraordinário do ético-poético, da liberdade e da necessidade essencial do agir. A estética não passa de uma modalidade da causalidade subjetivo-racional na qual se fundamenta a vontade de quem se lança nas vivências subjetivas, dando a falsa impressão de uma liberdade que responde e corresponde à necessidade de ser" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: ----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 278.
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