Universal concreto
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(Criou página com '== 1 == : "Se o universal concreto diz respeito à verdade originária como ''a-letheia'', o que se desvela e vela fenomenalmente, o universal abstrato, diz a...') |
(→1) |
||
Linha 6: | Linha 6: | ||
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17. | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 2 == | ||
+ | : "E este [[universal concreto]] é o [[universal poético]] que funda toda [[globalização]] como [[universal]]. Perdendo o peso do [[tempo]], a [[realidade]] nos chega como [[representação]] e [[conceito]]. Teremos então o [[universal abstrato]] (do verbo latino ''abstraho'': arrancar, separar). Neste, arranca-se o [[acontecer]] do [[tempo]], sempre [[diferente]], e só se considera o [[uniforme]], o repetitivo, o meramente [[conceitual]], o [[científico]] enquanto [[conceito]]. Por isso, tal [[universal]] é a base da [[função]], que será sempre repetitiva, prevista, previsível, sem [[mudança]]" (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17. |
Edição de 01h33min de 26 de Agosto de 2018
1
- "Se o universal concreto diz respeito à verdade originária como a-letheia, o que se desvela e vela fenomenalmente, o universal abstrato, diz a verdade conceitual, funcional, que se fundamenta na possibilidade de uma repetição infinda. Só o funcional pode ser repetido em diferentes momentos, épocas e por diferentes pessoas, das mais diversas culturas e segmentos sociais. Essa é a essência do instrumento técnico, como possibilidade da essência da técnica, da techne, um modo de conhecer. Não há entre as duas compreensões do universal uma oposição, mas são modos diferentes de a realidade dar-se e acontecer. Não deixemos, porém, de notar que todo universal abstrato, gerando a verdade conceitual e funcional, tem uma validade determinada inerente ao paradigma que a utiliza. É que todo funcional se caracteriza pela utilidade, inclusive na sua dimensão ideológica" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17.
2
- "E este universal concreto é o universal poético que funda toda globalização como universal. Perdendo o peso do tempo, a realidade nos chega como representação e conceito. Teremos então o universal abstrato (do verbo latino abstraho: arrancar, separar). Neste, arranca-se o acontecer do tempo, sempre diferente, e só se considera o uniforme, o repetitivo, o meramente conceitual, o científico enquanto conceito. Por isso, tal universal é a base da função, que será sempre repetitiva, prevista, previsível, sem mudança" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17.