Sonho

De Dicionário de Poética e Pensamento

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:"Um sonho não é apenas um sonho" (1). É claro que esta declaração diz muito sobre os sonhos, sobretudo no contexto do filme em que é dita. Todo sonho é sintoma, somente não sabemos qual é o [[motivo]] ou muitas vezes não queremos saber. Como o filme muito bem mostra, há por detrás muitas vezes as [[máscaras]] (personas), de que todos estamos revestidos. E nem sempre temos a coragem de admiti-las. Preferimos [[representar]] a nos enfrentar no que somos e não somente no que parecemos [[ser]].  
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: "Um [[sonho]] não é apenas um [[sonho]]" (1). É claro que esta declaração diz muito sobre os [[sonhos]], sobretudo no [[contexto]] do [[filme]] em que é dita. Todo [[sonho]] é [[sintoma]], somente não sabemos qual é o [[motivo]] ou muitas vezes não queremos [[saber]]. Como o [[filme]] muito bem mostra, há por detrás muitas vezes as [[máscaras]] (personas), de que todos estamos revestidos. E nem sempre temos a [[coragem]] de admiti-las. Preferimos [[representar]] a nos enfrentar no que somos e não somente no que parecemos [[ser]].  
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: (1) KUBRICK, Stanley. No filme: ''De olhos bem fechados''.
: (1) KUBRICK, Stanley. No filme: ''De olhos bem fechados''.
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Edição de 01h25min de 2 de Agosto de 2019

1

"Um sonho não é apenas um sonho" (1). É claro que esta declaração diz muito sobre os sonhos, sobretudo no contexto do filme em que é dita. Todo sonho é sintoma, somente não sabemos qual é o motivo ou muitas vezes não queremos saber. Como o filme muito bem mostra, há por detrás muitas vezes as máscaras (personas), de que todos estamos revestidos. E nem sempre temos a coragem de admiti-las. Preferimos representar a nos enfrentar no que somos e não somente no que parecemos ser.


Referência:
(1) KUBRICK, Stanley. No filme: De olhos bem fechados.

2

"Mentira e realidade são uma coisa só. Tudo pode acontecer. Tudo é sonho e verdade. Tempo e espaço não existem. Sobre a frágil base da realidade, a imaginação tece sua teia e desenha novas formas, novos destinos" (1).


(1) Referência:
Strindberg. Peça teatral "Sonhos". Passagem citada no filme de Ingmar Bergman Fanny e Alexander, 1982.


3

“Educar-se é reaprender o caminho dos sonhos. Acreditemos naqueles que afirmam que o homem tem o tamanho de seu sonho. Precisamos crer que nele, o sonho, repousa o embrião de grandes feitos, sendo a quinta-essência que alimenta visionários - seu pão, ar, ou até mesmo ópio. A capacidade de sonhar é o que difere homens e demais entes; a força e a crença nos próprios sonhos os separam em grupos distintos: "de gênio" e medianos" (1).


Referência:
(1) BÊTA, Janaína Laport. "Educação: silencioso desvelar". In: O educar poético (Org. Manuel Antônio de Castro, Igor Fagundes, Antônio Máximo Ferraz). Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 2014, p.151.