Procura

De Dicionário de Poética e Pensamento

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:"Entendemos que retorno não significa volta a um contexto anterior, mas [[viagem]] rumo à interioridade que o [[homem]] faz ao se [[escuta|escutar]]: pro-cura" (1).
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: "As procuras são regidas ao mesmo tempo pelas [[possibilidades]], isto é, pela cura, e pelo [[tempo]], pois toda procura se dá no e enquanto tempo. O tempo nunca é exterior nem interior a nós. Somos tempo. Que tempo? O tempo que já vigora na cura. A cura do tempo e o tempo da cura são nossas possibilidades. O [[humano]] de todo [[ser humano]] é a cura. O que [[compreender]] por [[cura]]? (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 232. 
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: "Entendemos que retorno não significa volta a um contexto anterior, mas [[viagem]] rumo à interioridade que o [[homem]] faz ao se [[escuta|escutar]]: pro-cura" (1).
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Edição de 15h30min de 11 de março de 2016

1

"As procuras são regidas ao mesmo tempo pelas possibilidades, isto é, pela cura, e pelo tempo, pois toda procura se dá no e enquanto tempo. O tempo nunca é exterior nem interior a nós. Somos tempo. Que tempo? O tempo que já vigora na cura. A cura do tempo e o tempo da cura são nossas possibilidades. O humano de todo ser humano é a cura. O que compreender por cura? (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 232.


2

"Entendemos que retorno não significa volta a um contexto anterior, mas viagem rumo à interioridade que o homem faz ao se escutar: pro-cura" (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. "Homem: corpo insólito". In: GARCÃA, Flavio; PINTO, Marcello de Oliveira; MICHELLI, Regina (orgs.). O insólito e seu duplo – Anais do VI Painel Reflexões sobre o Insólito na narrativa ficcional/ I Encontro Regional Insólito como Questão na Narrativa Ficcional. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2010, p. 139.


Ver também:

2

"Quão difícil é pactuar com os mistérios do amor, já que amar exige sempre uma procura. Só que a procura do amor não significa a esperança do encontro nas vicissitudes do caminho, mas sim a esperança de alcançar a matéria viva da própria realidade. Tudo o que nos vem ao encontro permanece ainda a ser encontrado... (1)".


Referência:
FILÃPPOVNA, Verônica. ... p.5