Platão

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:  (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". ''Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II''. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 10.
:  (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". ''Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II''. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 10.
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: Todos sabemos que [[Platão]] desenvolveu seu [[pensamento]] escrevendo quase exclusivamente [[diálogos]]. Nisso, era movido por algum [[motivo]] muito forte, não sendo jamais uma [[questão]] de [[gênero]], de [[estilo literário]] ou de opção [[estética]], muito menos [[metodológico]], o que nos indica que neles o que está em [[questão]] é o [[próprio]] [[caminhar]] como trajetória de [[compreensão]] do que seja o [[humano]] e sua [[verdade]],  enquanto processo de [[realização]],  [[libertação]] e [[consumação]]. Todos os [[diálogos]] movem-se sempre na [[procura]] da [[compreensão]] do [[humano]] enquanto [[essência]] da [[verdade]] e esta como a [[essência]] do [[humano]]. É que a [[essência]] da [[verdade]] é a [[verdade]] da [[essência]] e, portanto, do [[humano]]. Foi sempre uma [[questão]] de [[pensamento]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Dialética e diálogo: A verdade do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 192, ''Dialética em questão I''. Rio de Janeiro, jan.- mar., 2013, p. 12.

Edição de 15h52min de 23 de Julho de 2019

1

"Limitar não é excluir, mas incluir em outro nível. Por isso a dialética de Platão é sempre a dialética criativa" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 10.


2

Todos sabemos que Platão desenvolveu seu pensamento escrevendo quase exclusivamente diálogos. Nisso, era movido por algum motivo muito forte, não sendo jamais uma questão de gênero, de estilo literário ou de opção estética, muito menos metodológico, o que nos indica que neles o que está em questão é o próprio caminhar como trajetória de compreensão do que seja o humano e sua verdade, enquanto processo de realização, libertação e consumação. Todos os diálogos movem-se sempre na procura da compreensão do humano enquanto essência da verdade e esta como a essência do humano. É que a essência da verdade é a verdade da essência e, portanto, do humano. Foi sempre uma questão de pensamento" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Dialética e diálogo: A verdade do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 192, Dialética em questão I. Rio de Janeiro, jan.- mar., 2013, p. 12.
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