Nada criativo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : (1) HEIDEGGER, Martin. "De uma conversa sobre a linguagem entre um japonês e um pensador". In: ''Ensaios e conferências''. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 87. | ||
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Edição de 14h50min de 13 de Abril de 2019
1
- "Toda diferenciação é um crescer tendo como fim, como plena realização, o que lhe dá sentido e atrai: o originário, o desejo a ser conquistado. Toda diferenciação procura a origem daquilo que a constitui, pois é a partir dela, vigorando nela, que se diferencia e é. Mas é um aproximar-se do que se retrai não para outra posição, mas para o que já desde sempre é: vazio, plenitude, não-posição, nada criativo " (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 307.
2
- "P - O vazio é então a mesma coisa que o nada, isto é, o vigor que procuramos pensar como o outro de toda vigência e de toda ausência?
- J - De certo... Para nós, o vazio é o nome mais elevado para se designar o que o senhor quer dizer com a palavra ser" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "De uma conversa sobre a linguagem entre um japonês e um pensador". In: Ensaios e conferências. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 87.
3
- "... em todo pensamento se dá algo que não somente não pode ser pensado como, sobretudo e em tudo que se pensa, significa pensar, isto é, faz e torna possível o pensamento. Este "não pensado", que nunca poderá ser pensado, é, pois, um nada. Mas não um nada somente negativo, nem um nada somente positivo e nem uma mistura, com ou sem dialética, de negativo e positivo. Mas então que nada é este? Um nada somente criativo tanto da negação como da posição e da composição de ambos" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Posfácio. In: HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 2. e. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 550.
4
- "Não podemos limitar a linguagem à fala, pois ficar em silêncio é já radicar na máxima potencialidade da linguagem de todo sentido e fala. Ficar em silêncio é recolher-se ao ser, ao silêncio enquanto nada criativo, de onde surge a compreensão, radicada, portanto, em uma abertura de pré-compreensão, advinda no silêncio vigoroso do sentido do ser. Ser é deixar-se tomar pelo vigorar do silêncio" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas”. In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 271.