Imaginação

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(2)
(2)
Linha 9: Linha 9:
== 2 ==
== 2 ==
-
: A construção do [[homem]] e da [[realidade]], através da imaginação, pode levar ao equívoco. Primeiro, porque a imaginação pode aparecer como uma mediação na tensão [[finito]]/[[infinito]]. Segundo, porque, no parecer de Kierkegaard, "a imaginação é geralmente o agente da infinitização, não é uma [[faculdade]] como as outras... mas, por assim dizer, é o seu proten" (1). Para além da imaginação está a abertura do homem ao [[ser]], que se dá como [[clareira]].
+
: A construção do [[homem]] e da [[realidade]], através da imaginação, pode levar ao equívoco. Primeiro, porque a imaginação pode aparecer como uma mediação na tensão [[finito]]/[[infinito]]. Segundo, porque, no parecer de Kierkegaard, "a imaginação é geralmente o agente da infinitização, não é uma [[faculdade]] como as outras... mas, por assim dizer, é o seu proten" (1). Para além da imaginação está a abertura do homem ao [[ser]], que se dá como [[clareira]].
-
:- [[Manuel Antônio de Castro]]
+
: - [[Manuel Antônio de Castro]]
-
:Referência:
+
: Referência:
-
:(1) KIERKEGAARD, Soren Aabye.  ''O desespero humano''. 6.e. Porto: Livraria Tavares Martins, 1979, p. 62.  
+
: (1) KIERKEGAARD, Soren Aabye.  ''O desespero humano''. 6.e. Porto: Livraria Tavares Martins, 1979, p. 62.  
-
:'''Ver também:'''
+
: '''Ver também:'''
-
:*[[Vontade]]
+
: *[[Vontade]]
== 3 ==
== 3 ==

Edição de 22h45min de 28 de Abril de 2017

Tabela de conteúdo

1

"Mentira e realidade são uma coisa só. Tudo pode acontecer. Tudo é sonho e verdade. Tempo e espaço não existem. Sobre a frágil base da realidade, a imaginação tece sua teia e desenha novas formas, novos destinos" (1).


(1) Referência:
Strindberg. Peça teatral "Sonhos". Citado no filme de Ingmar Bergman Fanny e Alexander, 1982.


2

A construção do homem e da realidade, através da imaginação, pode levar ao equívoco. Primeiro, porque a imaginação pode aparecer como uma mediação na tensão finito/infinito. Segundo, porque, no parecer de Kierkegaard, "a imaginação é geralmente o agente da infinitização, não é uma faculdade como as outras... mas, por assim dizer, é o seu proten" (1). Para além da imaginação está a abertura do homem ao ser, que se dá como clareira.


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) KIERKEGAARD, Soren Aabye. O desespero humano. 6.e. Porto: Livraria Tavares Martins, 1979, p. 62.


Ver também:
*Vontade

3

"O olho vê, a lembrança revê e a imaginação transvê" (1)


Referência:
(1) BARROS, Manoel de. "Livro sobre nada". In: ----. Poesia completa. São Paulo, Leya, 2013, p. 324.


4

: "Não são só os infantes que fabulam, alguns adultos também.  Também eles constroem narrativas fabulosas, imaginárias, ou, numa palavra geralmente mais aceita pelos teóricos literários, ficcionais.  Até se fala em gênero ficcional, o que julgamos impróprio, pois a ficção não é um gênero, é a própria essência do literário.  A ficcionalidade é a literariedade " (1).
: Referência:


: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ficção e literatura infantil". In: ------------. Tempos de Metamorfose. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 133.