Fundar
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→6) |
(→7) |
||
(5 edições intermediárias não estão sendo exibidas.) | |||
Linha 5: | Linha 5: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) HEIDEGGER, Martin. ''A origem da obra de arte'', trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 191. | + | : (1) HEIDEGGER, Martin. '''A origem da obra de arte''', trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 191. |
== 2 == | == 2 == | ||
Linha 13: | Linha 13: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ''Pensamento no Brasil, v.I - Emmanuel Carneiro Leão''. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 217. | + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: '''Pensamento no Brasil, v. I - Emmanuel Carneiro Leão'''. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 217. |
== 3 == | == 3 == | ||
Linha 21: | Linha 21: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ''Pensamento no Brasil, v.I - Emmanuel Carneiro Leão''. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213. | + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: '''Pensamento no Brasil, v.I - Emmanuel Carneiro Leão'''. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213. |
== 4 == | == 4 == | ||
Linha 35: | Linha 35: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: | + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ---. '''Arte: o humano e o destino'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 103. |
== 6 == | == 6 == | ||
Linha 43: | Linha 43: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: | + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ---. '''Arte: o humano e o destino'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 101. |
== 7 == | == 7 == | ||
Linha 51: | Linha 51: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ''Pensamento no Brasil, v.I - Emmanuel Carneiro Leão''. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 235. | + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: '''Pensamento no Brasil, v. I - Emmanuel Carneiro Leão'''. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 235. |
Edição atual tal como 20h54min de 13 de Outubro de 2022
Tabela de conteúdo |
1
- "A essência da arte é a poiesis. Porém, a essência da poiesis é a fundação da verdade. O fundar compreendemo-lo aqui em um triplo sentido: fundar [Stiften] como doar [Schenken], fundar [Stiften] como fundamentar, fundar [Stiften] como principiar. Contudo, a fundação [Stiftung] é realmente vigente apenas no desvelo. Assim, a cada modo do fundar, corresponde um do desvelar" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte, trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 191.
2
- "O fundar é o vigorar da memória como fundamentar de toda experiência temporal enquanto passado, presente e futuro" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: Pensamento no Brasil, v. I - Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 217.
3
- "... neste nosso mundo de hoje, onde tudo é dominado pela sofística causal e finalista, tudo tem que servir para algo, tudo é causa de alguma coisa, isto é, tem que ter alguma função. E surge o paradoxo: Nada é sem função (fundamentar). Nada é sem função (fundar)" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: Pensamento no Brasil, v.I - Emmanuel Carneiro Leão. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213.
4
- Fundar é trazer para a obra de arte a disputa de Mundo e Terra. Eis a verdade manifestativa da arte e do pensamento acontecendo.
5
- "O fundar que faz o amor acontecer enquanto belo não é o próprio amor, pois o acontecer se dá no amor acontecendo enquanto belo. Porém, o acontecer é que, como tal, funda o acontecer do amor e não é o amor acontecendo enquanto belo que funda o acontecer. O belo só será belo se for, e não enquanto uma qualidade do sujeito" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ---. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 103.
6
- "Fundar é deixar vigorar e acontecer o sentido que educa libertando. A liberdade está no sentido e o sentido está na liberdade. Entretanto, não pode ser uma liberdade de escolha de sistemas ou dentro de sistemas prévios em que o escolher se reduz a mudar de função. Tem de ser aquela liberdade e sentido inerentes às obras de arte, enquanto nestas acontece o fundar de terra e mundo" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ---. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 101.
7
- "Fundamentar é mover-se na matéria e na forma. Eis a verdade como adequação da proposição, ou seja, o verdadeiro. Fundar é trazer para a obra de arte a disputa de Mundo e Terra. Eis a verdade manifestativa da arte e do pensamento" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: Pensamento no Brasil, v. I - Emmanuel Carneiro Leão. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 235.