Errância
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 205. | + | : (1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 205. |
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: ----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 275. |
Edição de 19h47min de 20 de março de 2020
1
"O desvelamento do ente enquanto tal é, ao mesmo tempo e em si mesmo, o encobrimento do ente em sua totalidade. É nesta simultaneidade do desvelamento e do encobrimento que impera a errância. E encobrimento do que está velado e a errância pertencem à essência inicial da verdade" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Marcas do caminho. Trad. Enio Paulo Giachini e Ernildo Stein. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 210.
2
- Toda errância é a clara manifestação da indigência (Pênia, mãe de Eros). "O homem se engana nas medidas, tanto mais quanto mais exclusivamente toma a si mesmo, enquanto sujeito, como medida para todo ente" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Marcas do caminho. Trad. Enio Paulo Giachini e Ernildo Stein. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 207.
3
- "Na vigência da errância, é característico que no ponto de partida esteja já o ponto de chegada. Estar a um tempo no ponto de partida e fazer este compartilhar com a situação de estar ao mesmo tempo no ponto de chegada é uma experiência advinda desde a compreensão fundamental de que os trajetos são, essencialmente, errância. Nessa errância o que vigora é a possibilidade de, em se desfazendo as trajetórias determinadas por metas a serem atingidas, perceber a presença do caminhar como o maior e mais decisivo desafio" (1).
- Referência:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 205.
- Ver também
4
- "Se considerarmos que vivencialmente a não-verdade se dá sempre como errância, mesmo quando temos como horizonte a essência do agir, ela deixará de vigorar na dobra, quando em lugar da errância a substituímos pela verdade da representação, onde esta como verdade se opõe ao falso, ao erro e, assim, criamos uma oposição à verdade como ideia absoluta (inerente a todo sistema, seja ele qual for e em que época for), que não leve em consideração a errância ou existência que sempre vigora na dobra de verdade e de não-verdade. Vivemos essencialmente na errância (não no erro) porque vivemos na proximidade e distância de viver na vivência a morte como seres mortais" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: ----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 275.