Dia
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→1) |
||
Linha 8: | Linha 8: | ||
: (1) PESSOA, Fernando. ''Obra poética''. Rio de Janeiro: Aguilar, 1965, p.311. | : (1) PESSOA, Fernando. ''Obra poética''. Rio de Janeiro: Aguilar, 1965, p.311. | ||
- | : ( | + | : (2) CASTRO, Manuel Antônio de. "Época e tempo poético". In: ---------. ''Leitura: questões''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 292. |
Edição de 14h58min de 7 de Maio de 2017
1
- "Há a ideia circular do acontecer do dia e da noite. Nós mesmos estamos essencialmente ligados a essa dobra da vida. Em verdade, nunca sabemos quando termina o dia e começa a noite.
Fernando Pessoa, no belíssimo poema “Vem, Noite, antiquíssima e idêntica” (1)(1965, 311), tematiza essa dobra essencial. Há, nesse sentido, um retorno do mesmo, uma aparente repetição das estações e, em um plano mais profundo, do nascer e morrer. Este vigorar incessante já lança todo ser humano e toda cultura na questão do permanecer e mudar, do universal no universo. Nisso consiste o tempo do círculo-mítico" (2).
- Referência:
- (1) PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1965, p.311.
- (2) CASTRO, Manuel Antônio de. "Época e tempo poético". In: ---------. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 292.