Círculo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:Tudo no real é circular: a vida/morte, o dia/noite, o mês/estação, as estações/ano, o ano/ano (Janus); mas a questão essencial do círculo é o [[entre]]. Mover-se no entre do círculo é que é a grande e permanente questão. A [[questão]] como questão é o entre. Isso fica bem claro no entre como vigor de questão e [[conceito]], de [[palavra]] e nome. A respeito, contultar item abaixo.
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: [[Tudo]] no [[real]] é [[circular]]: a [[vida]]/[[morte]], o [[dia]]/[[noite]], o mês/estação, as estações/ano, o ano/ano ([[Janus]]), eis aí a [[circulação]] do [[círculo]], onde o [[princípio]] conduz ao [[fim]] e este retoma o [[princípio]]; mas a [[questão]] [[essencial]] do [[círculo]] é o [[entre]]. Mover-se no [[entre]] do [[círculo]] é que é a grande e permanente [[questão]]. A [[questão]] como [[questão]] é o [[entre]]. Isso fica bem claro no [[entre]] como [[vigor]] de [[questão]] e [[conceito]], de [[palavra]] e [[nome]]. A respeito, consultar a [[referência]] abaixo.
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:(1) CASTRO, Manuel Antonio de. "A questão hermenêutica". In: ''Tempos de metamorfose''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 23-31.
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: CASTRO, Manuel Antônio de. "A questão hermenêutica". In: -----. '''Tempos de metamorfose'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, pp. 23-31.
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: "Assim precisamos percorrer efetiva e plenamente o [[círculo]]. Isto não é nem uma solução passageira nem é uma deficiência. A [[posição]] vigorosa é trilhar este [[caminho]] e permanecer nele é a festa do [[pensar]], posto que o [[pensar]] é um ofício. Não somente o passo principal da [[obra]] para a [[arte]] assim como o passo da [[arte]] para a [[obra]] é um [[círculo]], mas cada passo isolado que tentamos dar circula neste [[círculo]]" (1).
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:Emmanuel Carneiro Leão fala sobre "círculo de desvelamento" à p.14, revista Vozes, nº4, 1977, ano 71.
 
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== Ver também ==
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: (1) HEIDEGGER, Martin. '''A origem da obra de arte'''. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 39.
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: "[[Princípio]] e [[fim]] reúnem-se na [[circunferência]] do [[círculo]]" (1).
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: (1) HERÁCLITO. Fragmento 103. In: '''Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito'''. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 87.

Edição atual tal como 21h50min de 29 de Agosto de 2021

1

Tudo no real é circular: a vida/morte, o dia/noite, o mês/estação, as estações/ano, o ano/ano (Janus), eis aí a circulação do círculo, onde o princípio conduz ao fim e este retoma o princípio; mas a questão essencial do círculo é o entre. Mover-se no entre do círculo é que é a grande e permanente questão. A questão como questão é o entre. Isso fica bem claro no entre como vigor de questão e conceito, de palavra e nome. A respeito, consultar a referência abaixo.


Referência:
CASTRO, Manuel Antônio de. "A questão hermenêutica". In: -----. Tempos de metamorfose. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, pp. 23-31.

2

"Assim precisamos percorrer efetiva e plenamente o círculo. Isto não é nem uma solução passageira nem é uma deficiência. A posição vigorosa é trilhar este caminho e permanecer nele é a festa do pensar, posto que o pensar é um ofício. Não somente o passo principal da obra para a arte assim como o passo da arte para a obra é um círculo, mas cada passo isolado que tentamos dar circula neste círculo" (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 39.

3

"Princípio e fim reúnem-se na circunferência do círculo" (1).


Referência:
(1) HERÁCLITO. Fragmento 103. In: Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 87.