Animal
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→1) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | : De maneira alguma devemos pensar a dzoé no sentido classificatório de [[gênero]] e [[espécie]], de inferior e superior. Por exemplo, em relação à [[classificação]] do ente-humano: dzoion logon, animal [[racional]]. Não, o [[dzoé]] não é animal nesse sentido genérico e [[lógico]]: "No modo grego de [[pensar]], o animal se determina a partir do [[dzoion]], do que surge, resguardando-se, portanto, de modo muito peculiar em si mesmo, pelo fato de não se exprimir" (1). | + | : De maneira alguma devemos [[pensar]] a ''[[dzoé]]'' no sentido [[classificatório]] de [[gênero]] e [[espécie]], de inferior e superior. Por exemplo, em [[relação]] à [[classificação]] do [[ente]]-[[humano]]: ''[[dzoion]]'' ''[[logon]]'', [[animal]] [[racional]]. Não, o ''[[dzoé]]'' não é [[animal]] nesse [[sentido]] [[genérico]] e [[lógico]]: "No [[modo]] [[grego]] de [[pensar]], o [[animal]] se determina a partir do ''[[dzoion]]'', do que surge, resguardando-se, portanto, de modo muito peculiar em si mesmo, pelo [[fato]] de não se [[exprimir]]" (1). |
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Tradução: Márcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, 108. | + | : (1) HEIDEGGER, Martin. ''Heráclito''. Tradução: Márcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, 108. |
- | + | ||
- | + | ||
== 2 == | == 2 == |
Edição de 19h12min de 25 de Dezembro de 2019
1
- De maneira alguma devemos pensar a dzoé no sentido classificatório de gênero e espécie, de inferior e superior. Por exemplo, em relação à classificação do ente-humano: dzoion logon, animal racional. Não, o dzoé não é animal nesse sentido genérico e lógico: "No modo grego de pensar, o animal se determina a partir do dzoion, do que surge, resguardando-se, portanto, de modo muito peculiar em si mesmo, pelo fato de não se exprimir" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Tradução: Márcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, 108.
2
- "Mortais são aqueles que podem fazer a experiência da morte como morte. O animal não é capaz dessa experiência. O animal também não sabe falar" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "A essência da linguagem". In: ----. A caminho da Linguagem. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 170.