Social

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:O social sempre me pré-ocupou, mas não e jamais como [[sistema]], [[modelo]] ou ideologia. Nenhuma teoria sociológica dará jamais conta do enigma que é o social, enquanto [[fenômeno]] constitutivo do [[humano]] e, portanto, da própria [[realidade]]. Assedia-me um social poético inaugural, utópico, fraternal, livre.
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Que energia será essa que constitui o humano, o social e o histórico, e acontece como realização da realidade? Não temos a menor dúvida de que essa energia, que se torna a própria possibilidade do [[acontecer]], isto é, do tempo em seu devir permanecendo, é a [[memória]].
: - [[Manuel Antônio de Castro]]
: - [[Manuel Antônio de Castro]]

Edição de 18h40min de 18 de janeiro de 2014

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O social sempre me pré-ocupou, mas não e jamais como sistema, modelo ou ideologia. Nenhuma teoria sociológica dará jamais conta do enigma que é o social, enquanto fenômeno constitutivo do humano e, portanto, da própria realidade. Assedia-me um social poético inaugural, utópico, fraternal, livre.


- Manuel Antônio de Castro


2

Todo social para ser universal concreto precisa da energia das diferenças para se tornar um real vivo e atuante, enquanto realização da realidade em sua manifestação permanente. Noutras palavras, o social é um fenômeno real da realização da realidade histórica em que o humano de todo ser humano é a energia que lhe dá corpo e o projeta em sua presença concreta para além das meras circunstâncias conjunturais. O social é o humano, o humano é o social. E a unidade de ambos perfaz o histórico em seu sentido.

Que energia será essa que constitui o humano, o social e o histórico, e acontece como realização da realidade? Não temos a menor dúvida de que essa energia, que se torna a própria possibilidade do acontecer, isto é, do tempo em seu devir permanecendo, é a memória.


- Manuel Antônio de Castro
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