Dúvida
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 271. | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 271. | ||
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Edição de 19h52min de 18 de fevereiro de 2020
1
- Diante da morte, toda dúvida, fundamentada na razão duvidante, mostra como é limitada em sua pretensão de conhecer tudo, quando se trata da vigência da realidade da morte. O conhecer da razão jamais nos abrirá as portas da questão que nos convida a saber o não-saber de toda morte. A morte é o originário de todo saber que não-sabe.
2
- "Quando duvido só posso duvidar porque ajo a partir do radicar na essência do agir enquanto o não-querer de todo querer e, portanto, no procurar, no saber sempre o não-saber de todo saber. Todo duvidar radica na essência do agir. Só deixamos de agir quando um outro agir nos toma e do qual nada podemos falar. Para agir essencialmente não basta viver, é necessário ser o que se vive. Agir essencialmente é ser" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 271.
3
- "Hesse afastou a espiritualidade da perfeição, lançando-a, em vez disso, no caminho incerto da dúvida e da imperfeição, e aproximando-a, de certo modo, da arte. A fé e a dúvida, ele ensinava, em vez de se excluírem, se correspondem. Onde não se duvida, não se crê verdadeiramente. Lição que se torna luminosa no mundo sectário e sombrio em que vivemos" (1).
- Referência:
- CASTELLO, José. Resenha publicada no Caderno "Prosa & Verso", p. 5, do Jornal O Globo.