Singular

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. ''O acontecer poético - a história literária''. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 130.
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. ''O acontecer poético - a história literária''. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 130.
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: "Por detrás de todo [[humanismo]] há uma [[questão]] maior, porque [[essencial]] e não apenas [[atributiva]] e [[acidental]]. É o desafio de [[pensar]] o [[humano]] de todo [[ser humano]], em todas as [[épocas]] e [[culturas]] no seu [[ético]]. Como não se pode separar o [[humano]] [[histórico]] de todo e qualquer [[ser humano]], houve a [[necessidade]] de se [[pensar]] o [[universal]] de uma maneira não apenas [[epistemológica]], mas [[ontológica]], isto é, onde haja uma [[unidade]] do [[universal]] com o [[singular]] e [[próprio]], da [[identidade]] com a [[diferença]], numa permanente [[dialética]] e [[diálogo]]" (1).
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: Referência:
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 20.

Edição de 20h31min de 18 de Julho de 2019

1

"O que faz com que uma obra seja literária é sua literariedade e não simplesmente o adjetivo justaposto. A literariedade é sempre universal. Não há, porém, uma intransitividade entre o literário (identidade) e o adjetivo (a diferença), pois a identidade é na diferença e a diferença é na identidade. Ou seja, toda obra realmente literária pressupõe-se concreta, no sentido de que concresça, nasça o idêntico e o diferente, o universal e o singular (que é o oposto do geral e do individual). Toda obra é literária e de uma determinada literatura, e será tanto mais universal quanto mais for singular. O exemplo maior é a literatura grega: radicalmente grega e universal" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. O acontecer poético - a história literária. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 130.


2

"Por detrás de todo humanismo há uma questão maior, porque essencial e não apenas atributiva e acidental. É o desafio de pensar o humano de todo ser humano, em todas as épocas e culturas no seu ético. Como não se pode separar o humano histórico de todo e qualquer ser humano, houve a necessidade de se pensar o universal de uma maneira não apenas epistemológica, mas ontológica, isto é, onde haja uma unidade do universal com o singular e próprio, da identidade com a diferença, numa permanente dialética e diálogo" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 20.
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