Pensador
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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:O pensador jamais teme os julgamentos que nunca vigoram no [[pensar]]. O pensar não julga. Pensa. O pensador quando assume o risco o assume inteiramente e não tem porque querer se justificar ''a priori'' ou ''a posteriori''. Todo [[pensar]] que pensa é um risco, onde sempre se arrisca o tomar uma [[posição]], a posição e o risco da [[não-verdade]] da [[verdade]] e da verdade da não verdade. | :O pensador jamais teme os julgamentos que nunca vigoram no [[pensar]]. O pensar não julga. Pensa. O pensador quando assume o risco o assume inteiramente e não tem porque querer se justificar ''a priori'' ou ''a posteriori''. Todo [[pensar]] que pensa é um risco, onde sempre se arrisca o tomar uma [[posição]], a posição e o risco da [[não-verdade]] da [[verdade]] e da verdade da não verdade. | ||
Edição de 07h56min de 21 de Abril de 2014
1
- O pensador não diz verdades, escuta o apelo da não-verdade. Não faz descobertas, acolhe a vigor do não-saber. Não busca o uniforme do idêntico, afirma a unidade do diferente. Lançado nos limites do é, pensa os não-limites do não-é. O pensador não pensa o ser, é pensado pelo não-ser. O pensador não ensina nada, aprende a aprendizagem do nada.
- Ver também:
2
- "O pensador vive em tudo o não saber. Pois pensar não é saber. É não saber. Quando se pensa não se pretende saber e quando se pretende saber, não se pensa. Desde o poema de Parmênides, lembra Heidegger, pensador é aquele que não cessa de questionar as raízes em que se encontram e desencontram, numa encruzilhada da verdade, os caminhos do ser, do não ser e do parecer" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "A mistificação negativa". In: Aprendendo a pensar II. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 224.
3
- O pensador jamais teme os julgamentos que nunca vigoram no pensar. O pensar não julga. Pensa. O pensador quando assume o risco o assume inteiramente e não tem porque querer se justificar a priori ou a posteriori. Todo pensar que pensa é um risco, onde sempre se arrisca o tomar uma posição, a posição e o risco da não-verdade da verdade e da verdade da não verdade.
- Referência:
- CASTRO, Manuel Antônio de. "Ser e estar". In: Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 20.
- Ver também: