Celebração

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"O [[tempo]] se faz tempo, acontecendo não como [[medida]] de uma extensão abstrata, mas como [[sentido]] de uma vida concreta quando se cuida do momento propício da celebração. Na celebração, o [[mesmo]] é feito novo. No mesmo feito novo, no novo criando o mesmo, a [[memória]] é viva. Quando a memória é viva, a [[palavra]] para dizê-lo é [[música]]. Música é não somente a [[dança]], o canto sagrado e o ritmo, mas o tempo propício da celebração em que pulsa viva a memória. A memória é um [[corpo]], não porque é função psíquica, mas porque articula a [[corporeidade]] em tempo, terra, ritmo e [[imortais]] para além da biologia dos corpos [[mortais]]" (1).  
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: "O [[tempo]] se faz [[tempo]], acontecendo não como [[medida]] de uma extensão abstrata, mas como [[sentido]] de uma [[vida]] [[concreta]] quando se cuida do momento propício da [[celebração]]. Na [[celebração]], o [[mesmo]] é feito [[novo]]. No [[mesmo]] feito [[novo]], no [[novo]] criando o [[mesmo]], a [[memória]] é viva. Quando a [[memória]] é viva, a [[palavra]] para dizê-lo é [[música]]. [[Música]] é não somente a [[dança]], o canto sagrado e o [[ritmo]], mas o [[tempo]] propício da [[celebração]] em que pulsa viva a [[memória]]. A [[memória]] é um [[corpo]], não porque é [[função]] psíquica, mas porque articula a [[corporeidade]] em [[tempo]], [[terra]], [[ritmo]] e [[imortais]] para além da biologia dos [[corpos]] [[mortais]]" (1).  
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:(1) BRAGA, Diego. A terceira margem do mito: hermenêutica da corporeidade. In: Revista ''Terceira margem''. Revista do Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura da UFRJ. Ano XIV, 22, jan.-jun, 2010, p. 58.
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:(1) BRAGA, Diego. "A terceira margem do mito: hermenêutica da corporeidade". In: Revista ''Terceira margem''. Revista do Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura da UFRJ. Ano XIV, 22, jan.-jun, 2010, p. 58.

Edição de 15h15min de 22 de março de 2019

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"O tempo se faz tempo, acontecendo não como medida de uma extensão abstrata, mas como sentido de uma vida concreta quando se cuida do momento propício da celebração. Na celebração, o mesmo é feito novo. No mesmo feito novo, no novo criando o mesmo, a memória é viva. Quando a memória é viva, a palavra para dizê-lo é música. Música é não somente a dança, o canto sagrado e o ritmo, mas o tempo propício da celebração em que pulsa viva a memória. A memória é um corpo, não porque é função psíquica, mas porque articula a corporeidade em tempo, terra, ritmo e imortais para além da biologia dos corpos mortais" (1).


Referência:
(1) BRAGA, Diego. "A terceira margem do mito: hermenêutica da corporeidade". In: Revista Terceira margem. Revista do Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura da UFRJ. Ano XIV, 22, jan.-jun, 2010, p. 58.
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