Esperar
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) UNGER, Nancy Mangabeira. "Heidegger e a espera do inesperado". Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. Revista ''Tempo Brasileiro'': ''Interdisciplinaridade dimensões poéticas'', 164, Jan.-mar. 2006, 180. | : (1) UNGER, Nancy Mangabeira. "Heidegger e a espera do inesperado". Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. Revista ''Tempo Brasileiro'': ''Interdisciplinaridade dimensões poéticas'', 164, Jan.-mar. 2006, 180. | ||
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+ | : (1) HESSE, Hermann. ''Sidarta''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 55. |
Edição de 20h53min de 23 de Agosto de 2019
1
- "Se não se espera, não se encontra o inesperado, sendo sem caminho de encontro nem vias de acesso" (1).
Referência:
- (1) HERÁCLITO. In: Os pensadores originários: Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Trad. Emmanuel Carneiro Leão e Sérgio Wrublewski. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 63.
2
- "Se aprender a esperar é uma ascese, uma disciplina, o dom da espera favorece uma possibilidade de experienciarmos a essência do homem enquanto abertura e correspondência com o ser. Aquele que espera, espera o que não tem. Se o tivesse, não precisaria esperar, mas pode esperar porque de alguma maneira pertence àquilo que espera. Aprender a esperar é uma das modalidades de aprender a pensar" (1).
- Referência:
- (1) UNGER, Nancy Mangabeira. "Heidegger e a espera do inesperado". In: Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 164: 179/188, jan.-mar., 2006, p.180.
3
- "Vemos no pensamento de Heidegger a copertença entre aprender a esperar e aprender a pensar. Se aprender a esperar é uma ascese, uma disciplina, o dom da [[espera favorece uma possibilidade de experienciarmos a essência do homem enquanto abertura e correspondência com o ser. Aquele que espera, espera o que não tem. Se o tivesse, não precisaria esperar, mas pode esperar porque de alguma maneira pertence àquilo que espera. Aprender a esperar é uma das modalidades de aprender a pensar" (1).
- Referência:
- (1) UNGER, Nancy Mangabeira. "Heidegger e a espera do inesperado". Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. Revista Tempo Brasileiro: Interdisciplinaridade dimensões poéticas, 164, Jan.-mar. 2006, 180.
4
- "Eis o que Sidarta aprendeu dos samanas. É aquilo que os tolos chamam de feitiço e que na opinião deles é obra dos demônios. Nada é obra dos demônios, já que não há demônios. Cada um pode ser feiticeiro. Todas as pessoas são capazes de alcançar os seus objetivos, desde que saibam pensar, esperar, jejuar" (1).
- Referência:
- (1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 55.