Curiosidade

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "[[Curiosidade]] é o açodamento de [[olhar]] tudo e não ver [[nada]], é a voracidade de [[saber]] [[tudo]] e não [[ser]] [[nada]]. E interessante é tudo que mobiliza sofreguidão das trocas e acirra o [[ritmo]] do consumo, sem ter de assumir o peso das mudanças nem a responsabilidade das decisões" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Heidegger e a ética. In: Revista TB, Rio de Janeiro, 157, abr.-jun., 2004, p. 73.
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro.''' [[Heidegger]] e a [[ética]]. In: Revista TB, Rio de Janeiro, 157, abr.-jun., 2004, p. 73.'''
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: "A [[memória]] de outras [[culturas]], até milenares, se vê hoje invadida e transmutada pelo [[paradigma]] [[técnico]] e seus [[valores]]. Em verdade, elas perdem seu [[valor]] de [[vigência]] [[ética]] na [[vida]] das [[pessoas]], porque o seu [[vocabulário]] perdeu a força que lhe dava
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: "A [[memória]] de outras [[culturas]], até milenares, se vê hoje invadida e transmutada pelo [[paradigma]] [[técnico]] e seus [[valores]]. Em verdade, elas perdem seu [[valor]] de [[vigência]] [[ética]] na [[vida]] das [[pessoas]], porque o seu [[vocabulário]] perdeu a força que lhe dava a [[vida]] [[ética]]. Seu [[conhecimento]] tornou-se aquele [[conhecimento]] do [[turista]] que chega, olha e passa, dominado inteiramente pela [[curiosidade]]" (1).
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a [[vida]] [[ética]]. Seu [[conhecimento]] tornou-se aquele [[conhecimento]] do [[turista]] que chega, olha e passa, dominado inteiramente pela [[curiosidade]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 21.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "A [[globalização]] e os desafios do [[humano]]". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - [[Globalização]], [[pensamento]] e [[arte]]. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 21.'''

Edição atual tal como 20h23min de 26 de fevereiro de 2025

1

"Curiosidade é o açodamento de olhar tudo e não ver nada, é a voracidade de saber tudo e não ser nada. E interessante é tudo que mobiliza sofreguidão das trocas e acirra o ritmo do consumo, sem ter de assumir o peso das mudanças nem a responsabilidade das decisões" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Heidegger e a ética. In: Revista TB, Rio de Janeiro, 157, abr.-jun., 2004, p. 73.

2

"A memória de outras culturas, até milenares, se vê hoje invadida e transmutada pelo paradigma técnico e seus valores. Em verdade, elas perdem seu valor de vigência ética na vida das pessoas, porque o seu vocabulário perdeu a força que lhe dava a vida ética. Seu conhecimento tornou-se aquele conhecimento do turista que chega, olha e passa, dominado inteiramente pela curiosidade" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 21.
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