Número

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) GADALLA, Moustafa. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 29.
: (1) GADALLA, Moustafa. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 29.
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: "Para os egípcio, [[Um]] não é um [[número]], mas a [[essência]] do [[princípio]] fundamental do [[número]], e todos os outros [[números]] são feitos a partir dele. O [[Um]] representa a [[unidade]]: o Absoluto como [[energia]] não polarizada . O [[Um]] não é [[ímpar]] nem [[par]], mas ambos, pois se somado a um [[número]] [[ímpar]], transforma-se em [[par]], e vice-versa. Por isso, ele combina os [[opostos]] do [[par]] e do [[ímpar]], e todos os outros [[opostos]] do [[Universo]]. A [[unidade]] é uma [[consciência]] perfeita, [[eterna]] e não-diferenciada" (1).
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: (1) GADALLA, Moustafa. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 30.

Edição de 14h46min de 17 de fevereiro de 2018

1

"O número (arithmós), enquanto tal, é a ordenação harmônica do par e do ímpar, do ilimitado e do limitado, do infinito e do finito" (1).


Referência:
(1) SANTOS, Mário Ferreira dos. Pitágoras e o tema do número. São Paulo: Logos, 1959, p.86.


2

"Dizia Pitágoras que o par é o apeiron, o ilimitado, porque, entre suas duas partes, resta o nada, enquanto o ímpar é peras, limitado, porque ao dividi-lo em duas partes iguais, subsiste sempre entre elas uma unidade indivisível, que é o par-ímpar:

Par: . | . Ímpar: . ! .

O número é para Pitágoras uma combinação, uma harmonia do par e do ímpar, da paridade e da imparidade" (1).


Referência:
(1) SANTOS, Mário Ferreira dos. Pitágoras e o tema do número. São Paulo: Logos, 1959, p. 86.


3

"Assim arithmós (o número) é quantidade, relação, função, tensão, lei, ordem, regra. 'Todas as coisas conhecidas têm um número, porque sem ele não seria possível que nada fosse conhecido nem compreendido' (Filolau, frag. 4) " (1).


Referência:
SANTOS, Mário Ferreira dos. Pitágoras e o tema do número. São Paulo: Logos, 1959, p. 72.


4

"No mundo animado do Antigo Egito, os números não designavam apenas quantidades, pelo contrário, eram considerados definições concretas de princípios energéticos que formavam a natureza. Os egípcios chamavam esses princípios energéticos de 'neteru (deuses)" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 29.


5

"Para os egípcios, os números não eram apenas pares ou ímpares - eram também masculinos e femininos. Não existe o neutro (uma coisa). Ao contrário do inglês, em que uma coisa é ele, ela ou neutro, no Egito só havia ele ou ela" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 29.


6

"Para os egípcio, Um não é um número, mas a essência do princípio fundamental do número, e todos os outros números são feitos a partir dele. O Um representa a unidade: o Absoluto como energia não polarizada . O Um não é ímpar nem par, mas ambos, pois se somado a um número ímpar, transforma-se em par, e vice-versa. Por isso, ele combina os opostos do par e do ímpar, e todos os outros opostos do Universo. A unidade é uma consciência perfeita, eterna e não-diferenciada" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 30.
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