Resposta

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(3)
(4)
Linha 35: Linha 35:
== 4 ==
== 4 ==
-
:"Deve deixar cada palavra vir com sua força poética e nela descobrirá algo maravilhoso: que a resposta, qualquer resposta, só é verdadeiramente resposta se recolocar a questão, pois somos radicalmente seres-do-entre, entre pergunta e resposta, entre vida e morte. Vivemos sempre em liminaridade, uma liminaridade em que vigora a essência originária, porque poética, pela qual tanto mais realizamos nossa finitude quanto mais, corajosamente, nos lançamos no não-finito" (1).
+
:"Deve deixar cada [[palavra]] vir com sua força poética e nela descobrirá algo maravilhoso: que a resposta, qualquer resposta, só é verdadeiramente resposta se recolocar a [[questão]], pois somos radicalmente seres-do-entre, entre [[pergunta]] e resposta, [[entre]] [[vida]] e [[morte]]. Vivemos sempre em [[liminaridade]], uma liminaridade em que vigora a [[essência]] [[originária]], porque poética, pela qual tanto mais realizamos nossa [[finitude]] quanto mais, corajosamente, nos lançamos no não-finito" (1).
: Referência:
: Referência:
-
: (1)
+
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Apresentação". In:----------- (org.). ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 14.

Edição de 14h15min de 25 de março de 2016

1

"A resposta à pergunta é, como cada autêntica resposta, a última saída do último passo de uma longa seqüência de passos questionantes. Cada resposta somente conserva sua força como resposta enquanto ela permanecer enraizada no questionar" (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. A Origem da Obra de Arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. Lisboa: Edições 70, 2008.


Ver também:


2

"Como tantas vezes em minha vida, aqueles dois demônios acordados, o Sim e o Não lutavam e se arranhavam em mim. Sempre que encontro uma resposta para as perguntas que me atormentam, a aceito com inquietude porque sei que esta resposta sem falha trará novas perguntas. Assim a caça conduzida em mim pelos dois demônios é infinda. Parece que cada resposta esconde perguntas futuras no seio de suas certezas temporárias. Por isto vejo sempre a sua vinda não com alívio, mas com uma secreta inquetude" (1).


Referência:
(1) KAZANTZAKIS, Nikos.Testamento para El Greco. Trad. Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, p. 255.


3

"Diferentemente dos conceitos, sempre generalizantes e redutores das complexidades da realidade, as questões pulsam o ritmo da vida sempre em movimento inaugural e único. Seu teor circular não tem nem início nem fim premeditados, pois o questionamento e a sabedoria daí advindos não culminam em respostas fixas e acabadas. A resposta que se segue a uma questão não pretende solucioná-la, mas sim abranger e aprofundar ramificações, possibilitando a fecundação de outra pergunta, impulsionando-se, assim, o pensamento" (1).


Referência:
(1) MAROUVO, Patrícia. (a indicar a referência).


4

"Deve deixar cada palavra vir com sua força poética e nela descobrirá algo maravilhoso: que a resposta, qualquer resposta, só é verdadeiramente resposta se recolocar a questão, pois somos radicalmente seres-do-entre, entre pergunta e resposta, entre vida e morte. Vivemos sempre em liminaridade, uma liminaridade em que vigora a essência originária, porque poética, pela qual tanto mais realizamos nossa finitude quanto mais, corajosamente, nos lançamos no não-finito" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Apresentação". In:----------- (org.). Arte: corpo, mundo e terra. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 14.
Ferramentas pessoais