Esperar

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) UNGER, Nancy Mangabeira. "Heidegger e a espera do inesperado". In: ''Revista Tempo Brasileiro'', Rio de Janeiro, 164: 179/188, jan.-mar., 2006, p.180.
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: (1) UNGER, Nancy Mangabeira.''' "[[Heidegger]] e a [[espera]] do [[inesperado]]". In: Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 164: 179/188, jan.-mar., 2006, p.180.'''
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: "Vemos no [[pensamento]] de [[Heidegger]] a copertença [[entre]] [[aprender]] a [[esperar]] e [[aprender]] a [[pensar]]. Se [[aprender]] a [[esperar]] é uma [[ascese]], uma [[disciplina]], o [[dom]] da [[espera favorece uma possibilidade de experienciarmos a [[essência]] do [[homem]] enquanto [[abertura]] e [[correspondência]] com o [[ser]]. Aquele que [[espera]], [[espera]] o que não tem. Se o tivesse, não precisaria [[esperar]], mas pode [[esperar]] porque de alguma maneira pertence àquilo que [[espera]]. [[Aprender]] a [[esperar]] é uma das modalidades de [[aprender]] a [[pensar]]" (1).
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: "Vemos no [[pensamento]] de [[Heidegger]] a copertença [[entre]] [[aprender]] a [[esperar]] e [[aprender]] a [[pensar]]. Se [[aprender]] a [[esperar]] é uma [[ascese]], uma [[disciplina]], o [[dom]] da [[espera favorece uma possibilidade de experienciarmos a [[essência]] do [[homem]] enquanto [[abertura]] e correspondência com o [[ser]]. Aquele que [[espera]], [[espera]] o que não tem. Se o tivesse, não precisaria [[esperar]], mas pode [[esperar]] porque de alguma maneira pertence àquilo que [[espera]]. [[Aprender]] a [[esperar]] é uma das modalidades de [[aprender]] a [[pensar]]" (1).
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: (1) UNGER, Nancy Mangabeira. "Heidegger e a espera do inesperado". Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. Revista ''Tempo Brasileiro'': ''Interdisciplinaridade dimensões poéticas'', 164, Jan.-mar. 2006, 180.
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: (1) UNGER, Nancy Mangabeira.''' "[[Heidegger]] e a [[espera]] do [[inesperado]]". Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. Revista Tempo Brasileiro: [[Interdisciplinaridade]] [[dimensões]] [[poéticas]], 164, Jan.-mar. 2006, 180.'''
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: "Eis o que [[Sidarta]] aprendeu dos ''[[samanas]]''. É aquilo que os tolos chamam de [[feitiço]] e que na [[opinião]] deles é [[obra]] dos [[demônios]]. [[Nada]] é [[obra]] dos [[demônios]], já que não há [[demônios]]. Cada um pode ser [[feiticeiro]]. Todas as [[pessoas]] são capazes de alcançar os seus [[objetivos]], desde que saibam [[pensar]], [[esperar]], jejuar" (1).
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: "Eis o que [[Sidarta]] aprendeu dos ''samanas''. É aquilo que os tolos chamam de feitiço e que na [[opinião]] deles é [[obra]] dos [[demônios]]. [[Nada]] é [[obra]] dos [[demônios]], já que não há [[demônios]]. Cada um pode ser feiticeiro. Todas as [[pessoas]] são capazes de alcançar os seus [[objetivos]], desde que saibam [[pensar]], [[esperar]], jejuar" (1).
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: (1) HESSE, Hermann. ''Sidarta''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 55.
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: (1) HESSE, Hermann.''' [[Sidarta]]. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 55.'''

Edição atual tal como 22h13min de 11 de fevereiro de 2025

1

"Se não se espera, não se encontra o inesperado, sendo sem caminho de encontro nem vias de acesso" (1).


Referência:
(1) HERÁCLITO. In: Os pensadores originários: Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Trad. Emmanuel Carneiro Leão e Sérgio Wrublewski. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 63.

2

"Se aprender a esperar é uma ascese, uma disciplina, o dom da espera favorece uma possibilidade de experienciarmos a essência do homem enquanto abertura e correspondência com o ser. Aquele que espera, espera o que não tem. Se o tivesse, não precisaria esperar, mas pode esperar porque de alguma maneira pertence àquilo que espera. Aprender a esperar é uma das modalidades de aprender a pensar" (1).


Referência:
(1) UNGER, Nancy Mangabeira. "Heidegger e a espera do inesperado". In: Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 164: 179/188, jan.-mar., 2006, p.180.

3

"Vemos no pensamento de Heidegger a copertença entre aprender a esperar e aprender a pensar. Se aprender a esperar é uma ascese, uma disciplina, o dom da [[espera favorece uma possibilidade de experienciarmos a essência do homem enquanto abertura e correspondência com o ser. Aquele que espera, espera o que não tem. Se o tivesse, não precisaria esperar, mas pode esperar porque de alguma maneira pertence àquilo que espera. Aprender a esperar é uma das modalidades de aprender a pensar" (1).


Referência:
(1) UNGER, Nancy Mangabeira. "Heidegger e a espera do inesperado". Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. Revista Tempo Brasileiro: Interdisciplinaridade dimensões poéticas, 164, Jan.-mar. 2006, 180.

4

"Eis o que Sidarta aprendeu dos samanas. É aquilo que os tolos chamam de feitiço e que na opinião deles é obra dos demônios. Nada é obra dos demônios, já que não há demônios. Cada um pode ser feiticeiro. Todas as pessoas são capazes de alcançar os seus objetivos, desde que saibam pensar, esperar, jejuar" (1).


Referência:
(1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 55.
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