Vida
De Dicionário de Poética e Pensamento
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:"Ela simplesmente sentira, de súbito, que [[pensar]] não lhe era natural. Depois chegara à conclusão de que ela não tinha um dia-a-dia mas sim uma vida-a-vida. E aquela vida que era sua nas madrugadas era sobrenatural com suas inúmeras [[lua|luas]] banhando-a de um prateado lÃquido tão terrÃvel" (1). | :"Ela simplesmente sentira, de súbito, que [[pensar]] não lhe era natural. Depois chegara à conclusão de que ela não tinha um dia-a-dia mas sim uma vida-a-vida. E aquela vida que era sua nas madrugadas era sobrenatural com suas inúmeras [[lua|luas]] banhando-a de um prateado lÃquido tão terrÃvel" (1). | ||
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:ARENDT, Hannah. ''Homens em tempos sombrios''. São Paulo: Cia. das Letras, 1987, p. 225. | :ARENDT, Hannah. ''Homens em tempos sombrios''. São Paulo: Cia. das Letras, 1987, p. 225. | ||
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Edição de 23h41min de 24 de janeiro de 2009
1
- "Esperou sem pressa pela madrugada. A melhor luz de se viver era na madrugada, leve tão leve promessa de manhãzinha. Ela sabia disso, já passara inúmeras vezes por isso. Como para um pintor que escolhe a luz que lhe convém, Lóri preferia para a descoberta do que se chama viver essas horas tÃmidas do vago começo do dia" (1).
- Referências:
- (1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 31.
- Ver também:
2
- "Ela simplesmente sentira, de súbito, que pensar não lhe era natural. Depois chegara à conclusão de que ela não tinha um dia-a-dia mas sim uma vida-a-vida. E aquela vida que era sua nas madrugadas era sobrenatural com suas inúmeras luas banhando-a de um prateado lÃquido tão terrÃvel" (1).
- Referências:
- (1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 32.
3
- "Pedir? Como é que se pede? E o que se pede? Pede-se vida? Pede-se vida. Mas já não se está tendo vida? Existe uma mais real. O que é real?" (1).
- Referências:
- (1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 56.
4
- "O fim da vida é a morte, e no entanto o homem não vive pelo desÃgnio da morte, mas por ser um ser vivo, ele não pensa em vista de qualquer resultado que seja, mas por ser um "ser pensante, isto é, meditativo"" (1).
- (1) Referência
- ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Cia. das Letras, 1987, p. 225.