Substantivo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Dialética e diálogo: A verdade do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 192, ''Dialética em questão I''. Rio de Janeiro, jan.- mar., 2013, p. 9.
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Dialética e diálogo: A verdade do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 192, ''Dialética em questão I''. Rio de Janeiro, jan.- mar., 2013, p. 9.
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:“Gramaticalmente, sabemos que o artigo é o que ‘torna’ qualquer classe de [[palavra]] um [[substantivo]], porém não se pensa o que é o substantivar, a [[substância]], o ''sub-stare''. O [[substantivo]] é um si de si mesmo na medida em que não se utiliza de [[atributo|atributos]] para se [[dizer]]. Logo, por ser aquilo que está [[permanência|permanentemente]] (''stare'') em [[mudança]], indo ao profundo de si na apropriação do que lhe é essencial (''sub'')” (1).
 
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:Referência:
 
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:(1) PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 63.
 

Edição de 01h36min de 23 de Abril de 2019

1

"O substantivo diz respeito sempre ao ente, seja como tal, seja em sua essência. Por isso, gramaticalmente, tudo é substantivável, mas nem tudo é redutível a um ente. Eis a primeira contradição da nomenclatura gramatical. Dizemos: a claridade, o mundo, o Logos, a ideia etc. Porém, estes e outros "substantivos" não são e jamais serão entes. O mesmo acontece com humano e com dialética. Por quê? O substantivo, sendo conceito, não terá implicitamente a pretensão de substituir o acontecer da realidade" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Dialética e diálogo: A verdade do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 192, Dialética em questão I. Rio de Janeiro, jan.- mar., 2013, p. 9.
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