Sociedade

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 19h58min de 9 de fevereiro de 2019 por Profmanuel (Discussão | contribs)

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Potencialmente, onde há quatro seres humanos, um levantará para trabalhar; um outro pensará, desde que se levante, como "trabalhará" para roubar o que trabalha; o terceiro se apropriará do trabalho do primeiro, instituirá a mais valia e venderá aos outros; finalmente, o quarto exercerá o poder da relação de produção e da produção de relações. E imporá não só uma ordem, mas também a fundará num poder pelo qual dominará os outros e os roubará. Chama-se a isso relações humanas. Porém, o ser humano não se reduz às relações e funções. Só porque o ser humano já é sendo, é que lhe advêm as possibilidades das relações. Visto a partir das possibilidades do sendo do ser, pode entre-acontecer o sentido ético-poético das relações. Então, as relações não se reduzirão a processos, mas nelas o sentido vem do entre-acontecer da realidade.


- Manuel Antônio de Castro


Ver também:


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"Numa sociedade complexa, que demanda mais adequação às suas funções, a não-correspondência a tais funções pode ser catastrófica. Esse é geralmente um dos lados bem recebidos e desejados do desenvolvimento cibernético. Nesse sentido, portanto, o ciborgue é uma ampliação das possibilidades do humano. O que antes não era possível para quem perdeu um braço agora é possível. Embora não apague a dor da perda do braço, reverte a da perda da função. Então, o importante aqui é a função".


Referência:
(1) LIRA, André. "O ciborgue frente ao real". In: Revista Tempo Brasileiro: globalização, pensamento e arte, 201/202, abr.-set.,2015, p. 79.