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De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | : [[Holismo]] e [[Monadologia]] são duas dimensões presentes na [[Globalização]]. Resultam de longos estudos que têm como fontes de formulações ([[teorias]]) desde os [[pensadores]] [[originários]] até a macro-física e a micro-física, ou seja, o ''Campo quântico''. Por elas se experiencia o [[paradoxo]] do [[universo]] como a [[totalidade]] de tudo que está aí e existe e, ao mesmo tempo, o [[todo]] em cada [[parte]], onde cada [[ente]] é uma [[mônada]], só acessível por máquinas potentíssimas, mas já vislumbradas pelos grandes [[pensadores]] e [[poetas]]. A [[Poética]] prefere falar em [[próprio]]. Para melhor tematizar isto vamos partir de um [[pensador]] e de um [[pensador]]-[[poeta]]: Leibniz diz no seu livro ''[[Monadologia]]'' : “As [[Mônadas]] não têm janelas por onde qualquer coisa possa entrar ou sair" (1). Já Rosa afirma em ''Grande [[sertão]]: [[veredas]]'': “O [[sertão]] não tem janelas nem portas” (2). | + | : [[Holismo]] e [[Monadologia]] são duas dimensões presentes na [[Globalização]]. Resultam de longos estudos que têm como fontes de formulações ([[teorias]]) desde os [[pensadores]] [[originários]] até a macro-física e a micro-física, ou seja, o ''Campo quântico''. Por elas se experiencia o [[paradoxo]] do [[universo]] como a [[totalidade]] de tudo que está aí e existe e, ao mesmo tempo, o [[todo]] em cada [[parte]], onde cada [[ente]] é uma [[mônada]], só acessível por máquinas potentíssimas, mas já vislumbradas pelos grandes [[pensadores]] e [[poetas]]. A [[Poética]] prefere falar em [[próprio]]. Para melhor tematizar isto vamos partir de um [[pensador]] e de um [[pensador]]-[[poeta]]: Leibniz diz no seu livro ''[[Monadologia]]'' : |
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- | : (1)LEIBNIZ. ''Monadologia'' Trad. Luiz João Baraúna. Col. Os Pensadores (I). São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 105. | + | : (1)LEIBNIZ. '''Monadologia''' Trad. Luiz João Baraúna. Col. Os Pensadores (I). São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 105. |
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+ | : (2) ROSA, João Guimarães. '''Grande sertão: veredas''', 6.e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 374. | ||
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+ | : "Não há apenas uma [[unidade]] em cada [[ente]], mas também uma [[unidade]] [[formal]] que engloba toda [[multiplicidade]] de [[entes]]. Nesta perspectiva, o [[ente]] [[particular]] se torna [[parte]] de um [[todo]] englobante e como [[parte]], naturalmente, ele não constitui [[unidade]] por si só, mas apenas em [[conjunto]] com o [[todo]]. Porém, [[evidentemente]], esta [[unidade]] não é [[perfeita]], pois o [[todo]] significa justamente [[composição]] de [[partes]]. E toda [[composição]] supõe [[diferenciação]] [[interna]]" (1). | ||
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- | : ( | + | : (1) HUMMES, o.f.m. Frei Cláudio. '''Metafísica'''. Mimeo. Daltro Filho / Imigrantes, RS, 1963. Depois tornou-se Bispo e hoje é Cardeal. |
Edição atual tal como 22h27min de 12 de Maio de 2022
1
- "Na vida humana, e no curso de sua história, qualquer relacionamento é conquista, pois se dá e acontece sempre com tudo que se é e se deixa de ser, e não apenas com a parte, a sensação, a percepção, a razão, a inteligência, o sentimento, a ação, a prática. Tudo isso são partes. Assim, qualquer que seja o nosso desempenho, nunca é ele apenas uma parte; a realização do homem não é composta de partes. As partes são passagens obrigatórias das quais o homem necessita para chegar a si mesmo na unidade dinâmica de toda a sua humanidade" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Eidos, Idea". Conferência, proferida na UERJ, em 2005.
2
- Holismo e Monadologia são duas dimensões presentes na Globalização. Resultam de longos estudos que têm como fontes de formulações (teorias) desde os pensadores originários até a macro-física e a micro-física, ou seja, o Campo quântico. Por elas se experiencia o paradoxo do universo como a totalidade de tudo que está aí e existe e, ao mesmo tempo, o todo em cada parte, onde cada ente é uma mônada, só acessível por máquinas potentíssimas, mas já vislumbradas pelos grandes pensadores e poetas. A Poética prefere falar em próprio. Para melhor tematizar isto vamos partir de um pensador e de um pensador-poeta: Leibniz diz no seu livro Monadologia :
- “As Mônadas não têm janelas por onde qualquer coisa possa entrar ou sair" (1).
- Referências:
- (1)LEIBNIZ. Monadologia Trad. Luiz João Baraúna. Col. Os Pensadores (I). São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 105.
- (2) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas, 6.e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 374.
3
- "Não há apenas uma unidade em cada ente, mas também uma unidade formal que engloba toda multiplicidade de entes. Nesta perspectiva, o ente particular se torna parte de um todo englobante e como parte, naturalmente, ele não constitui unidade por si só, mas apenas em conjunto com o todo. Porém, evidentemente, esta unidade não é perfeita, pois o todo significa justamente composição de partes. E toda composição supõe diferenciação interna" (1).
- Referência:
- (1) HUMMES, o.f.m. Frei Cláudio. Metafísica. Mimeo. Daltro Filho / Imigrantes, RS, 1963. Depois tornou-se Bispo e hoje é Cardeal.