Paixão
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e Ser". In: -------------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 293. | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e Ser". In: -------------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 293. | ||
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+ | : "Quando eu voltar ao mar absoluto, | ||
+ | : meus átomos irão resplandecer. | ||
+ | : Eu ardo como a vela da paixão. | ||
+ | : Hei de [[viver]] o [[instante]] para sempre" (1). | ||
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+ | : (1) RÛMI. "O canto da unidade". In: -----. ''A flauta e a lua - Poemas de Rûmi''. Trad. de Marco Lucchesi e Rafî Moussavî. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2016, p. 99. |
Edição de 14h38min de 12 de Setembro de 2016
Tabela de conteúdo |
1
- "A memória de um peixinho dourado só dura 3 segundos. Então, depois de uma volta pelo aquário tudo é novidade. Cada vez que dois peixinhos se veem é como se fosse pela primeira vez. É como nós humanos. Cada nova paixão é como se fosse a primeira. Uma reação química apaga a lembrança da última dor de amor e nós pensamos: "Puxa, isso é maravilhoso... isso é novo, é diferente!" (1).
- Referência:
- (1). Fala inicial do filme Todas as cores do amor. Direção de Elizabeth Gill, 2003.
2
- "A excessividade do ser no amar é para todo sendo um mistério. Por isso o amante tende para a excessividade da paixão, que se torna fatal quando não tem como medida o ser, mas o sendo" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e Ser". In: -------------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 316.
3
- "Amar é Eros, porque sempre se dá obliquamente, dissimulando-se. Sem amar nada somos e como amar é o nada do que já somos e não somos, em seu dar-se dissimulando ele sempre se retrai e mais nos atrai e arrasta na paixão amorosa. É que em toda paixão amorosa só amamos ao outro quando acontece a unidade e vigor das diferenças: o amar" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e Ser". In: -------------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 293.
4
- "Quando eu voltar ao mar absoluto,
- meus átomos irão resplandecer.
- Eu ardo como a vela da paixão.
- Hei de viver o instante para sempre" (1).
- Referência:
- (1) RÛMI. "O canto da unidade". In: -----. A flauta e a lua - Poemas de Rûmi. Trad. de Marco Lucchesi e Rafî Moussavî. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2016, p. 99.