Energia

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(1)
(2)
Linha 6: Linha 6:
== 2 ==
== 2 ==
-
: "O [[limite]] que fixa é o que repousa - a saber, na plenitude da mobilidade - e tudo isto vale para a [[obra]] no sentido grego do ''ergon'' [obra], cujo [[ser]] é a ''energeia'' [energia], que reúne infinitamente em si mais [[movimento]] do que as  modernas "[[energias]]" " (1).
+
: "O [[limite]] que fixa é o que repousa - a saber, na [[plenitude]] da [[mobilidade]] - e tudo isto vale para a [[obra]] no sentido grego do ''ergon'' [ [[obra]] ], cujo [[ser]] é a ''energeia'' [ [[energia]] ], que reúne infinitamente em si mais [[movimento]] do que as  modernas "[[energias]]" " (1).
: Referência:  
: Referência:  
-
: (1) HEIDEGGER, Martin. ''A origem da obra de arte''. Tra. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70 / Almedina Brasil, 2010, p. 213.
+
: (1) HEIDEGGER, Martin. ''A origem da obra de arte''. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70 / Almedina Brasil, 2010, p. 213.
-
 
+
-
 
+
== 3 ==
== 3 ==

Edição de 07h43min de 13 de Agosto de 2017

1

A palavra portuguesa energia provém do grego energeia. Os gregos distinguiram quatro tipos de movimento, que implicam quatro tipos de energia: 1º o local, a mudança de lugar; 2º o movimento quantitativo: o aumento e diminuição; 3º o qualitativo ou alteração; 4º o substancial: a geração e a corrupção. Se pensarmos todos esses movimentos numa única questão, na união de ser e saber, de lógos e poíesis, teremos a questão fundamental da sabedoria. Esta é a questão que atravessa mito, poíesis e filosofia. E então joga o ser humano no horizonte do sagrado, onde o ser do ser humano acontece, sendo.


- Manuel Antônio de Castro

2

"O limite que fixa é o que repousa - a saber, na plenitude da mobilidade - e tudo isto vale para a obra no sentido grego do ergon [ obra ], cujo ser é a energeia [ energia ], que reúne infinitamente em si mais movimento do que as modernas "energias" " (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70 / Almedina Brasil, 2010, p. 213.

3

"Em todo existir há sempre um motivo, aquilo que nos move, comove e promove em tudo que fazemos e não fazemos: ser amando. Isso decorre de que não somos nós que nos movemos, mas o amar é que dá a energia e o sentido de todo mover" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 293.