Latência

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) TORRANO, Jaa. ''O sentido de Zeus''. São Paulo: Iluminuras, 1996, p. 18.
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: "A [[noite]] é o [[passado]] do que se dando se retraiu. O [[presente]] é o [[desvelamento]] do que se velou. O [[passado]] é o desvelado do que se velou. [[Latência]]. Por isso, o [[futuro]] é [[sempre]] o [[desvelamento]] do que no [[passado]] se velou e torna [[possível]] o [[presente]] sem o qual não pode haver [[futuro]]. [[Latência]] e [[patência]]. [[Ser]] [[sendo]] no ter sido e no [[vir a ser]]. [[Destino]] do [[humano]], de todo [[ser humano]]" (1).

Edição de 22h11min de 4 de Junho de 2021

1

"Latência é o traço mais característico do ser enquanto presença, pois é o que em todo presente constitui a presença, e, para todo ser latente, a possibilidade mesma de sua latência" (1). Quando essa possibilidade inerente à patência se torna presença, dizemos então que houve uma patência. Não há patência sem latência e não há latência sem patência. De alguma maneira à latência podemos denominar também ausência presente. De patência formou-se o adjetivo patente, para dizer algo que se tornou evidente, aberto, presente.


- Manuel Antônio de Castro
Referência:
(1) TORRANO, Jaa. O sentido de Zeus. São Paulo: Iluminuras, 1996, p. 18.

2

"A noite é o passado do que se dando se retraiu. O presente é o desvelamento do que se velou. O passado é o desvelado do que se velou. Latência. Por isso, o futuro é sempre o desvelamento do que no passado se velou e torna possível o presente sem o qual não pode haver futuro. Latência e patência. Ser sendo no ter sido e no vir a ser. Destino do humano, de todo ser humano" (1).
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