Cientista
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | : "É | + | : "É importante que fiquem claras e duas [[coisas]]: A [[arte]] vive das [[questões]]. A [[ciência]] vive dos [[conceitos]] (mesmo que incertos na sua [[certeza]] [[matemática]]). Tanto as [[questões]] como os [[conceitos]] são importantes para o [[ser humano]], como são importantes o [[cientista]] e o [[poeta]]. O indesejável é a tentativa insistente em [[querer]] reduzir as [[questões]] da [[arte]] a [[conceitos]] (mesmo que incertos, porém matematicamente precisos). Mais indesejável ainda é que alguns [[críticos]] e uns quantos [[professores]] queiram reduzir a [[arte]] a [[conceitos]], fazendo o papel de [[falsos]] [[cientistas]]. Pois nada produzem de [[científico]] e reduzem a [[arte]] a [[conceitos]] [[abstratos]] inúteis, que a silenciam" (1). |
Edição de 20h11min de 11 de Novembro de 2020
1
- "É importante que fiquem claras e duas coisas: A arte vive das questões. A ciência vive dos conceitos (mesmo que incertos na sua certeza matemática). Tanto as questões como os conceitos são importantes para o ser humano, como são importantes o cientista e o poeta. O indesejável é a tentativa insistente em querer reduzir as questões da arte a conceitos (mesmo que incertos, porém matematicamente precisos). Mais indesejável ainda é que alguns críticos e uns quantos professores queiram reduzir a arte a conceitos, fazendo o papel de falsos cientistas. Pois nada produzem de científico e reduzem a arte a conceitos abstratos inúteis, que a silenciam" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte em questão: as questões da arte. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 15.