Vida
De Dicionário de Poética e Pensamento
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:(1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 32. | :(1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 32. | ||
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:"Pedir? Como é que se pede? E o que se pede? Pede-se vida? Pede-se vida. Mas já não se está [[ter|tendo]] vida? Existe uma mais real. O que é [[real]]?" (1). | :"Pedir? Como é que se pede? E o que se pede? Pede-se vida? Pede-se vida. Mas já não se está [[ter|tendo]] vida? Existe uma mais real. O que é [[real]]?" (1). | ||
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:(1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 56. | :(1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 56. | ||
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:"O fim da vida é a morte, e no entanto o homem não vive pelo desÃgnio da morte, mas por ser um ser vivo, ele não pensa em vista de qualquer resultado que seja, mas por ser um "ser pensante, isto é, meditativo"" (1). | :"O fim da vida é a morte, e no entanto o homem não vive pelo desÃgnio da morte, mas por ser um ser vivo, ele não pensa em vista de qualquer resultado que seja, mas por ser um "ser pensante, isto é, meditativo"" (1). | ||
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:ARENDT, Hannah. ''Homens em tempos sombrios''. São Paulo: Cia. das Letras, 1987, p. 225. | :ARENDT, Hannah. ''Homens em tempos sombrios''. São Paulo: Cia. das Letras, 1987, p. 225. | ||
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+ | :"A vida só é vida enquanto fenômeno, por isso toda fenomenologia da vida constitui-se no doar-se de uma intuição originária. Toda intuição é o “entre†vigorando. Por conseguinte, tal intuição não resulta de um conteúdo reflexivo. Acontece na reflexão, mas não como reflexão" (1). | ||
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+ | :(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o "entre" ". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', Rio de Janeiro, 164: 7/36. jan.-mar., 2006, p. 11. |
Edição de 20h38min de 3 de março de 2009
1
- "Esperou sem pressa pela madrugada. A melhor luz de se viver era na madrugada, leve tão leve promessa de manhãzinha. Ela sabia disso, já passara inúmeras vezes por isso. Como para um pintor que escolhe a luz que lhe convém, Lóri preferia para a descoberta do que se chama viver essas horas tÃmidas do vago começo do dia" (1).
- Referências:
- (1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 31.
- Ver também:
2
- "Ela simplesmente sentira, de súbito, que pensar não lhe era natural. Depois chegara à conclusão de que ela não tinha um dia-a-dia mas sim uma vida-a-vida. E aquela vida que era sua nas madrugadas era sobrenatural com suas inúmeras luas banhando-a de um prateado lÃquido tão terrÃvel" (1).
- Referências:
- (1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 32.
3
- "Pedir? Como é que se pede? E o que se pede? Pede-se vida? Pede-se vida. Mas já não se está tendo vida? Existe uma mais real. O que é real?" (1).
- Referências:
- (1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 56.
4
- "O fim da vida é a morte, e no entanto o homem não vive pelo desÃgnio da morte, mas por ser um ser vivo, ele não pensa em vista de qualquer resultado que seja, mas por ser um "ser pensante, isto é, meditativo"" (1).
- (1) Referência
- ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Cia. das Letras, 1987, p. 225.
5
- "A vida só é vida enquanto fenômeno, por isso toda fenomenologia da vida constitui-se no doar-se de uma intuição originária. Toda intuição é o “entre†vigorando. Por conseguinte, tal intuição não resulta de um conteúdo reflexivo. Acontece na reflexão, mas não como reflexão" (1).
- Referência
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o "entre" ". In: Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 164: 7/36. jan.-mar., 2006, p. 11.