Política

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Se a política é a arte do possível, a arte é a política do impossível. Na minha cabeça, todo artista tinha que ser rebelde. A arte era um sonho, um voo da imaginação que aterrissava na alma" (1).
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: "Se a [[política]] é a [[arte]] do [[possível]], a [[arte]] é a [[política]] do [[impossível]]. Na minha cabeça, todo [[artista]] tinha que [[ser]] [[rebelde]]. A [[arte]] era um [[sonho]], um voo da [[imaginação]] que aterrissava na [[alma]]" (1).

Edição de 01h26min de 16 de Dezembro de 2019

1

A pólis grega significa um modelo de estruturação social. O estruturar diz do juntar, agregar com ordem, do ordenar (de onde se pensa o construir, o instruir etc.). A face visível da ordenação se dá como instituição (in + stare), ou seja, a emergência do "lugar de um grupo social" como espaço e tempo tem a sua face visível nas instituições. Estas têm no poder a força de sua vigência. É um poder que não lhes é externo, mas que brota do vigor das instituições, enquanto força de estruturação do "lugar de um grupo social". À gerência, à administração desse poder se dá o nome de política. A política é, pois, a arte da mediação dos homens entre si e do "lugar do grupo social". Este lugar os gregos denominaram polis. E à realização nela e com ela os romanos denominaram cidadania.


- Manuel Antônio de Castro

2

"A liberdade e a justiça, dizia Hannah Arendt no seu documento de 1942, são os princípios da política. Esta, como condição de dignidade, exige a pluralidade e requer a rejeição da ação vista apenas como um processo de meios e fins. Com efeito, o entendimento da ação como um jogo de meios e fins estrutura uma relação manipulativa, que aguça interações do tipo dominantes-dominados e provoca nas lideranças, mesmo nas melhores, uma perda do senso comum. O senso comum só pode subsistir, na lição arendtiana, num compartilhado em comum, pela livre discussão." (1)


Referência:
(1) LAFER, Celso. "Hannah Arendt - vida e obra". In: ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 241.

3

"Se a política é a arte do possível, a arte é a política do impossível. Na minha cabeça, todo artista tinha que ser rebelde. A arte era um sonho, um voo da imaginação que aterrissava na alma" (1).


Referência:
(1) VALENÇA, Alceu. "A arte é a política do impossível". In: Revista O globo, ano 8, 417, 22-07-2012, p. 24.
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