Fragmento
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | : (1) SOUZA, Ronaldes de Melo e. "Introdução à poética da ironia". In: | + | : (1) SOUZA, Ronaldes de Melo e.''' "Introdução à [[poética]] da [[ironia]]". In: Revista de Letras da UVA, nº 1. Rio de Janeiro, Ano I, out. de 2000, p. 36.''' |
- | : (2) Idem, pp. 33-4. | + | : '''(2) Idem, pp. 33-4.''' |
Edição atual tal como 21h49min de 11 de março de 2025
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- "Assim como o homem e a natureza jamais se perfazem, a obra de arte ironicamente se apresenta imperfeita, incompleta, inacabada. Intimamente associada ao real que não cessa de se realizar e desrealizar, a forma poética autenticamente irônica é necessariamente fragmentária. À poesia como forma essencialmente fragmentária só convém a instauração crítica de uma arte poética fragmentariamente elaborada. Compreende-se, portanto, o motivo por que são críticos os fragmentos poetológicos de F. Schlegel" (1).
- Antes dissera:
- "A alternância eterna da ironia romântica, que se fundamenta na estrutura auto-reflexiva do sujeito humano e no duplo domínio da vida e da morte da natureza que bem quer criar e nadificar-se, é dinamicamente articulada pela correlação dialética da poesia e da reflexão" (2).
- Referências:
- (1) SOUZA, Ronaldes de Melo e. "Introdução à poética da ironia". In: Revista de Letras da UVA, nº 1. Rio de Janeiro, Ano I, out. de 2000, p. 36.
- (2) Idem, pp. 33-4.