Sentir

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) ROSA, João Guimarães. ''Grande sertão: veredas''. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, 237.
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: (1) [[ROSA]], João Guimarães. '''Grande [[sertão]]: [[veredas]]'''. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, 237.
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: "Diversas [[disciplinas]] tratam do [[sentir]] e da [[dor]] como [[conhecimento]]. Porém, a [[dor]] e o [[sentir]] como [[identidade]] e [[diferença]] só se manifestam no [[poietizar]] do [[poeta]]. É que a ''[[poiesis]]'' é o ''[[logos]]'' enquanto [[entre]]. [[Poietizar]] é [[entrear]]" (1).
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: Referência:
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "[[Interdisciplinaridade]] [[poética]]: o ''[[entre]]''". Revista '''Tempo Brasileiro: Rio de Janeiro: Interdisciplinaridade: dimensões poéticas, 164, jan.-mar., 2006''', p. 29.
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: "Sabemos muito bem que não basta [[viver]] e/ou [[saber]]. É [[necessário]] [[ser]] o que se sabe. Não basta [[viver]] sentindo o que [[é]], é [[necessário]] [[ser]] o que se sente. [[Ser]] [[sabendo]] e [[sentindo]] é deixar [[eclodir]] o [[sentido]] enquanto [[vigorar]] do [[ser]]. A perda do [[sentido]] do [[viver]] é que acarreta o [[poder]] secar. A falta de [[sentido]] conduz ao secar. Sem [[sentido]] tanto o [[viver]] como o [[sentir]] perdem o [[vigorar]] do [[viver]] [[sendo]]" (1).
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:  Referência:
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: -----. '''[[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011''', p. 244.

Edição atual tal como 22h20min de 15 de Junho de 2024

1

"Um sentir é do sentente, mas outro é o do sentidor" (1).


Referência:
(1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, 237.

2

"Diversas disciplinas tratam do sentir e da dor como conhecimento. Porém, a dor e o sentir como identidade e diferença só se manifestam no poietizar do poeta. É que a poiesis é o logos enquanto entre. Poietizar é entrear" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o entre". Revista Tempo Brasileiro: Rio de Janeiro: Interdisciplinaridade: dimensões poéticas, 164, jan.-mar., 2006, p. 29.

3

"Sabemos muito bem que não basta viver e/ou saber. É necessário ser o que se sabe. Não basta viver sentindo o que é, é necessário ser o que se sente. Ser sabendo e sentindo é deixar eclodir o sentido enquanto vigorar do ser. A perda do sentido do viver é que acarreta o poder secar. A falta de sentido conduz ao secar. Sem sentido tanto o viver como o sentir perdem o vigorar do viver sendo" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 244.
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