Latência

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(2)
(1)
Linha 1: Linha 1:
== 1 ==
== 1 ==
-
: "[[Latência]] é o traço mais característico do [[ser]] enquanto [[presença]], pois é o que em todo [[presente]] constitui a [[presença]], e, para todo ser latente, a [[possibilidade]] mesma de sua [[latência]]" (1). Quando essa [[possibilidade]] inerente à [[patência]] se torna [[presença]], dizemos então que houve uma [[patência]]. Não há [[patência]] sem [[latência]] e não há [[latência]] sem [[patência]]. De alguma maneira à [[latência]] podemos denominar também [[ausência]] [[presente]]. De [[patência]] formou-se o adjetivo [[patente]], para dizer algo que se tornou evidente, aberto, [[presente]].
+
: "[[Latência]] é o traço mais característico do [[ser]] enquanto [[presença]], pois é o que em todo [[presente]] constitui a [[presença]], e, para todo [[ser]] [[latente]], a [[possibilidade]] mesma de sua [[latência]]" (1). Quando essa [[possibilidade]] inerente à [[patência]] se torna [[presença]], dizemos então que houve uma [[patência]]. Não há [[patência]] sem [[latência]] e não há [[latência]] sem [[patência]]. De alguma maneira à [[latência]] podemos denominar também [[ausência]] [[presente]]. De [[patência]] formou-se o adjetivo [[patente]], para [[dizer]] [[algo]] que se tornou [[evidente]], aberto, [[presente]].

Edição de 21h38min de 30 de março de 2024

1

"Latência é o traço mais característico do ser enquanto presença, pois é o que em todo presente constitui a presença, e, para todo ser latente, a possibilidade mesma de sua latência" (1). Quando essa possibilidade inerente à patência se torna presença, dizemos então que houve uma patência. Não há patência sem latência e não há latência sem patência. De alguma maneira à latência podemos denominar também ausência presente. De patência formou-se o adjetivo patente, para dizer algo que se tornou evidente, aberto, presente.


- Manuel Antônio de Castro
Referência:
(1) TORRANO, Jaa. O sentido de Zeus. São Paulo: Iluminuras, 1996, p. 18.

2

"A noite é o passado do que se dando se retraiu. O presente é o desvelamento do que se velou. O passado é o desvelado do que se velou. Latência. Por isso, o futuro é sempre o desvelamento do que no passado se velou e torna possível o presente sem o qual não pode haver futuro. Latência e patência. Ser sendo no ter sido e no vir a ser. Destino do humano, de todo ser humano" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Passado". In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 259.
Ferramentas pessoais