Vanguarda

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: Centralizando,  muitas vezes, sua pseudo-[[criatividade]] na superação sucessiva de propostas mais em torno da [[forma]] que de uma superação de [[conteúdos]] (embora estes, se são de fato novos, exigem uma nova forma), a orientação vanguardista lançou mão, na realidade, de transformações técnicas, porque, apropriadamente, nem de forma se pode falar: da desintegração do [[verso]] à negação da [[palavra]] foi uma [[questão]] de [[tempo]].  
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. ''Tempos de metamorfose''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 89.
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: "Essa [[crítica]] que tudo abrange, tinha em [[mente]] um abandono do [[passado]] e a construção de uma nova [[realidade]] [[utópica]], baseada na [[liberdade]] [[crítica]] da [[razão]]. É nesse [[horizonte]] que os movimentos [[artísticos]] – denominados '''[[vanguardas]]''' - se sucedem e também as [[Correntes críticas]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Leitura e Crítica". In: ---------. ''Leitura: questões''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 130.

Edição atual tal como 22h08min de 2 de Novembro de 2020

1

Sem memória não há arte. O uso da técnica pela vanguarda, em si, apenas reflete um meio a mais, que a Modernidade pôs à disposição. Faz parte do horizonte do nosso real. O problema é que a vanguarda meramente formalista transformou o meio em objeto de si mesma. É o que vimos chamando representação da representação. A vanguarda acabou se exaurindo no vazio de si mesma, mas mostrando que a incorporação de novos meios abre novas possibilidades. Pois a técnica está aí e o desafio é saber o que fazer com ela (1).


Referência
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. Tempos de metamorfose. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 90.


2

Centralizando, muitas vezes, sua pseudo-criatividade na superação sucessiva de propostas mais em torno da forma que de uma superação de conteúdos (embora estes, se são de fato novos, exigem uma nova forma), a orientação vanguardista lançou mão, na realidade, de transformações técnicas, porque, apropriadamente, nem de forma se pode falar: da desintegração do verso à negação da palavra foi uma questão de tempo.


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. Tempos de metamorfose. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 89.

3

"Essa crítica que tudo abrange, tinha em mente um abandono do passado e a construção de uma nova realidade utópica, baseada na liberdade crítica da razão. É nesse horizonte que os movimentos artísticos – denominados vanguardas - se sucedem e também as Correntes críticas" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Leitura e Crítica". In: ---------. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 130.
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